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60 Suculentas Pendentes Perfeitas para Jardins Verticais

Raquel Patro

Atualizado em

Jardim vertical de suculentas em módulos

Encantado com jardins verticais e suculentas pendentes?

Saiba que você pode unir suas duas paixões em lindos arranjos, basta fazer as escolhas certas, combinando espécies com texturas diferentes para assim criar um jardim interessante e diverso.

Em meio à crescente busca por jardins em pequenos espaços e, aproveitando paredes e muros bem iluminados, os jardins verticais surgem como soluções criativas e esteticamente deslumbrantes. Mas não precisamos ficar presos apenas em samambaias e costelas de adão, que exigem irrigação frequente e cuidados intensivos.

Entre as várias opções de plantas para compor esses jardins, as suculentas pendentes se destacam por sua versatilidade, beleza e facilidade de cuidado. Além disso, dependendo do local, podemos dispensar a irrigação automática, devido a exigência natural de água dessas plantas ser mais baixa.

Jardim vertical de suculentas em módulos
Jardim Vertical de Suculentas na Floricultura Polyantha em Curitiba. Foto de Raquel Patro.

Mas, o que exatamente são as suculentas pendentes, e como podemos reconhecê-las?

Suculentas pendentes são um grupo fascinante de plantas que compartilham a capacidade de armazenar água em suas folhas, caules ou raízes, característica típica das suculentas. No entanto, elas se diferenciam por seu comportamento “pendente” ou “cascata”, crescendo de forma que suas hastes ou folhas caem pela borda do vaso, criando um efeito visual  impressionante. Essa característica as torna ideais para jardins verticais, onde podem crescer livremente para baixo, aproveitando ao máximo o espaço vertical.

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Além disso, podemos aproveitar também suculentas que sejam rasteiras, produzam muitas folhas, e tenham caules mais flexíveis, que enraizam ao tocar o solo, mesmo que não sejam necessariamente pendentes. Podemos reconhecê-las pois elas costumam se espalhar nos vasos e pender pela borda do mesmo. Evite as plantas que crescem sempre eretas, para cima, sem emitir estolões, ou àquelas que se espalham, mas crescem muito apertadas.

Essas suculentas tem um papel importante no jardim vertical, pois elas ajudam a preencher os espaços que as plantas mais pendentes e delicadas deixam, além de trazer uma textura interessante ao jardim. Portanto, não dispense suculentas que sejam de rosetas, mas que emitam estolões se espalhando pelo substrato. Essas suculentas são ideais para combinar com as pendentes e vamos trazer algumas opções aqui no artigo.

Além da estética, as suculentas pendentes e rasteiras apresentam particularidades em seus habitats que influenciam diretamente seus cuidados. Diferente de muitas suculentas comuns, que prosperam sob luz solar direta, as suculentas pendentes geralmente preferem condições de luminosidade indireta. Essa preferência deve-se aos seus habitats naturais, muitas vezes em fendas de rochas ou sob a copa das árvores, onde a luz é filtrada.

Isso fez com que elas desenvolvessem caules longos e delicados, prontos para aproveitar a luz do sol pendendo e se espalhando. Portanto, ao cultivar suculentas pendentes em jardins verticais, é importante replicar essas condições, proporcionando uma luminosidade brilhante, porém indireta, para que prosperem sem sofrer queimaduras solares.

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Mas saiba, que dentro de um jardim vertical podemos criar diferentes ambientes, dando oportunidade para combinar suculentas com necessidades diferentes de luz. Àquelas posições mais no alto do jardim, geralmente são as que ficam mais expostas, enquanto que as posições mais baixas ficam protegidas e semi-sombreadas pelas plantas que crescem no alto.  Uma posição solar que ofereça o sol da manhã, o sol do final da tarde, ou até mesmo a luz o dia todo, mas de forma indireta, já cria o ambiente ideal para esse tipo de jardim.

Mas e se eu quiser um jardim vertical no sol pleno?

Não se desespere! Algumas espécies que vamos citar aqui no artigo, principalmente as opções rasteiras podem ir no sol pleno. E ficam maravilhosas! Com cores diferentes e vibrantes.

E você verá cactos também! É também relevante mencionar que os cactos, famosos por sua resistência e formas únicas, são, na verdade, um tipo especial de suculenta. Eles possuem a mesma habilidade de armazenar água, adaptando-se a ambientes áridos. No entanto, no universo das suculentas pendentes, os cactos são menos comuns, com algumas exceções que apresentam um crescimento pendente ou em cascata.

Com essas informações em mente, este artigo irá explorar 60 suculentas pendentes que são perfeitas para jardins verticais (e para arranjos com suculentas!). Abordaremos desde espécies icônicas como o Rabo-de-burro (Sedum morganianum) e o Coração-emaranhado (Ceropegia woodii), até opções menos conhecidas, mas igualmente encantadoras como a Dólar-de-prata (Xerosicyos danguyi), destacando suas características únicas, necessidades de cuidado e dicas para incorporá-las ao seu espaço.

Prepare-se para transformar seu ambiente com estas belas suculentas pendentes. Vamos lá?

1. Aptenia cordifolia – Rosinha-de-sol

Aptenia cordifolia

A Aptenia cordifolia, comumente conhecida como rosinha-de-sol, é uma suculenta pendente extremamente adaptável e de fácil cultivo, ideal para a criação de jardins verticais exuberantes. Sua habilidade de se espalhar rapidamente, cobrindo grandes áreas com seu verde vibrante e flores delicadas de tons rosa, faz dela uma opção popular para quem deseja adicionar um toque de cor e vida às paredes verticais. Ocorre ainda uma forma Variegata da planta, com folhas de bordas brancas.

A resistência da Aptenia cordifolia às condições adversas, como a seca, aliada ao rápido crescimento faz dela uma escolha acertada para jardineiros de todos os níveis de experiência. A manutenção baixa é um atrativo adicional, requerendo apenas regas esporádicas e exposição adequada à luz para florescer. O seu rápido crescimento e a capacidade de se adaptar a diferentes ambientes fazem dela uma excelente opção para quem procura por uma suculenta pendente que ofereça tanto beleza quanto praticidade. Além disso é uma planta comestível.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Sol pleno

2. Ceropegia haygarthii – Flor-palhaço

Ceropegia haygarthii

A Ceropegia haygarthii, também conhecida como flor-palhaço, é uma suculenta trepadeira fascinante, celebrada por suas flores únicas que se assemelham a pequenas gaiolas ou paraquedas. Este aspecto exótico não apenas captura a atenção de observadores, mas também oferece um elemento de surpresa. Adaptável a uma gama de condições de luz, esta planta pode prosperar tanto em ambientes internos quanto externos, tornando-a versátil para diferentes projetos paisagísticos.

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O cultivo da Ceropegia haygarthii não apenas eleva o nível estético do espaço, mas também cria um ambiente intrigante, onde suas flores peculiares podem ser apreciadas de perto. A manutenção relativamente simples, necessitando de regas moderadas e proteção contra o frio extremo, faz com que seja uma opção excelente para jardins verticais de suculentas que buscam adicionar um toque de originalidade e sofisticação aos seus jardins.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Luz indireta brilhante

3. Ceropegia linearis subsp. woodii – Corações-emaranhados

Ceropegia linearis subsp. woodii - Corações-emaranhados

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Conhecida como corações-emaranhados, a Ceropegia linearis subsp. woodii é uma suculenta pendente com uma estética delicada e cativante. Seus longos e finos caules, as folhas em forma de coração, junto com um padrão único de cores, oferecem uma textura visual interessante seja em vasos ou em jardins verticais. Esta planta é particularmente apreciada por sua habilidade de criar uma delicada e longa cascata de folhas rosadas a acinzentadas.

O cultivo da Ceropegia linearis subsp. woodii em ambientes internos ou externos é relativamente simples, necessitando apenas de cuidados básicos como regas moderadas e proteção contra temperaturas muito baixas. No entanto, ela não tolera encharcamentos, que podem apodrecer as pequenas batatinhas que cresce sob o solo.

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  • Origem: África do Sul, Zimbábue, e Suazilândia
  • Exposição: Luz indireta brilhante

4. Chamaecereus sylvestrii – Cacto-amendoim

Chamaecereus sylvestrii - Cacto-amendoim

O Chamaecereus sylvestrii, também conhecido como cacto-amendoim, é um cacto pendente que se destaca por sua forma única e flores vibrantes. Esta planta é capaz de adicionar um toque exótico e colorido a jardins verticais, com suas flores laranjas brilhantes que contrastam maravilhosamente com seus caules verdes. Sua capacidade de florescer em abundância sob a luz direta do sol a torna uma escolha espetacular para áreas bem iluminadas, onde suas qualidades decorativas podem ser plenamente apreciadas.

Apesar do crescimento lento, o cultivo do Chamaecereus sylvestrii é surpreendentemente fácil, adaptando-se bem a diferentes condições de cultivo. Esta planta é robusta e resistente a secas, o que a torna ideal para jardineiros em busca de opções de baixa manutenção. Sua característica pendente e a capacidade de se adaptar a sol pleno fazem dela uma excelente escolha para adicionar diversidade e cor a espaços ao ar livre.

  • Origem: Argentina e Bolívia
  • Exposição: Sol pleno

5. Cleistocactus winteri subsp. colademono – Cacto-rabo-de-macaco

Cleistocactus winteri subsp. colademono - Cacto-rabo-de-macaco
Foto de

A Cleistocactus winteri subsp. colademono, popularmente conhecida como cacto-rabo-de-macaco, é uma suculenta pendente que se destaca em qualquer composição de jardim vertical. Originária da Bolívia, esta espécie é apreciada pela sua forma única, caule recoberto por espinhos macios e longos que lhe conferem um aspecto piloso, e pelas flores tubulares e coloridas que atraem polinizadores. Com seu crescimento pendente, é perfeita para ser cultivada em vasos suspensos ou em alturas que permitam a apreciação de sua beleza única.

  • Origem: Bolívia
  • Exposição: Meia sombra, Luz solar indireta ou filtrada

6. Corpuscularia lehmannii – Coração-partido

Corpuscularia lehmannii - Coração-partido

A Corpuscularia lehmannii, também conhecida como coração-partido ou planta-gelo, é uma suculenta originária da África do Sul, que se destaca por sua capacidade de adaptação e beleza única. Com folhas suculentas em forma de esferas ou ovais que se destacam pela sua textura e cor azulada a verde-acinzentada, esta espécie é ideal para jardins verticais, onde crescerá prostrada e rasteira.

Prefere exposição a pleno sol ou meia-sombra, adaptando-se bem a diferentes condições de luminosidade, o que a torna uma escolha versátil para diferentes ambientes. Além do seu apelo estético, a Corpuscularia lehmannii é valorizada por sua resistência e facilidade de cultivo. Sua textura e cor proporcionam um contraste visual interessante quando combinadas com outras suculentas pendentes, criando uma tapeçaria viva de formas e cores.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Pleno sol a meia-sombra

7. Cotyledon pendens – Cordão-de-botões

Cotyledon pendens - Cordão-de-botões
Foto

Cotyledon pendens é uma suculenta pendente espetacular com folhas carnudas e pendentes que formam uma cascata impressionante com ramos de até 60 cm de comprimento, ideal para adicionar drama e beleza a diferentes arranjos de suculentas. Originária da África do Sul, esta espécie se destaca por suas folhas em forma de colher, de cor verde-acinzentada com bordas vermelhas, e por suas delicadas flores em forma de sino, que surgem no verão. A Cotyledon pendens prospera sob exposição ao sol pleno ou à meia-sombra, fazendo dela uma escolha versátil para diferentes condições de luminosidade

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Sol pleno a meia-sombra

8. Crassula humbertii – Travesseiro-de-anjo

Crassula humbertii - Travesseiro-de-anjo
Foto de

A Crassula humbertii é uma suculenta rasteira rara e atraente, com folhas pequenas e delicadas que formam uma tapeçaria densa e texturizada. Com sua origem nas áreas rochosas da África do Sul, esta espécie traz um toque de elegância e sofisticação ao jardim, com sua habilidade de se adaptar a diferentes níveis de exposição à luz, preferindo locais de meia-sombra a pleno sol. Para que adquira lindas tonalizadas avermelhadas, é importante que a planta receba sol pleno.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Meia-sombra a pleno sol

9. Crassula lanuginosa

Crassula lanuginosa
Foto de

A Crassula lanuginosa, também conhecida por sua aparência felpuda devido às folhas cobertas por uma fina camada de pelos, é uma suculenta charmosa que adiciona textura e profundidade aos jardins verticais. Originária da África do Sul, esta espécie é valorizada pela sua estética única e pela facilidade com que se adapta a diferentes ambientes, preferindo exposições de sol pleno a meia-sombra.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Sol pleno a meia-sombra

10. Crassula pellucida – Colar-de-corações

Crassula pellucida - Colar-de-corações
Foto à direita de

A Crassula pellucida, com suas variações ‘Rubra’, ‘Variegata’, marginalis ‘Little Missy’, e marginalis ‘Variegata’, é uma suculenta pendente versátil e colorida, perfeita para adicionar um toque de cor. Com origem na África do Sul, esta espécie é apreciada pela sua folhagem decorativa que varia de verde brilhante a tons de rosa, vermelho e variegado, dependendo da variedade. Adaptável a diferentes condições de luz, a Crassula pellucida prospera tanto em pleno sol quanto em meia-sombra, tornando-a uma escolha flexível para diferentes locais.

A diversidade de cores e formas das folhas nas diferentes variações da Crassula pellucida oferece múltiplas opções de design para jardins verticais, permitindo a criação de composições únicas e vibrantes. Seja através da ‘Rubra’, com suas folhas vermelhas, ou da ‘Variegata’, com suas marcantes folhas variegadas, esta suculenta pendente é uma escolha excepcional para enriquecer o aspecto visual e a diversidade de qualquer espaço verde vertical.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Pleno sol a meia-sombra

11. Crassula perforata

Crassula perforata

A Crassula perforata é uma suculenta pendente que se destaca pela beleza e facilidade de cultivo. Com folhas pequenas, suculentas e sobrepostas que parecem contas em um colar, essa espécie cria um efeito visual encantador quando cultivada em vasos suspensos ou como parte de composições em jardins verticais. A capacidade da Crassula perforata de crescer tanto em ambientes internos quanto externos, aliada à sua tolerância a períodos de seca, a torna particularmente atraente para jardinagem urbana e para aqueles que buscam manutenção baixa em suas plantas.

A adaptabilidade e resistência da Crassula perforata fazem dela uma excelente opção para iniciantes em suculentas. A planta prospera com regas moderadas, evitando-se o encharcamento do solo, o que reforça a importância de um substrato bem drenante. Sua propagação é simples, podendo ser feita através de folhas ou cortes do caule, permitindo aos entusiastas de plantas facilmente expandir suas coleções ou compartilhar com amigos.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Prefere luz solar indireta brilhante, mas tolera sombra parcial

12. Crassula rupestris subsp. marnieriana – Colar-de-jade

Crassula rupestris subsp. marnieriana - Colar-de-jade
Foto de

A Crassula rupestris subsp. marnieriana, também conhecida como colar-de-jade, é uma suculenta fascinante que adiciona textura e cor a qualquer jardim vertical. As folhas são redondas, carnudas, e se aglomeram ao longo de caules finos e flexíveis, criando uma aparência suave e ondulada quando penduradas. Esta variedade particular de Crassula é altamente valorizada por sua capacidade de se adaptar a várias condições de iluminação, desde a luz solar direta até a sombra parcial, tornando-a versátil para diferentes configurações de jardins e arranjos. Seu crescimento pendente e a densidade de suas folhas fazem dela uma escolha excepcional para paredes vivas e vasos suspensos.

A manutenção da Crassula rupestris subsp. marnieriana é notavelmente simples, requerendo apenas regas esporádicas que permitam que o solo seque completamente entre elas, evitando assim o risco de apodrecimento das raízes. Este cuidado assegura a saúde e o vigor da planta, permitindo que suas características ornamentais se destaquem em qualquer composição de jardim vertical. Além disso, sua propagação pode ser facilmente realizada por estacas de caule.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Luz solar direta a sombra parcial

13. Crassula volkensii

Crassula volkensii
Foto de

A Crassula volkensii é uma suculenta rasteira com uma aparência distinta e atraente, perfeita para adicionar um toque de singularidade à sua coleção. Esta espécie se caracteriza por suas folhas espessas e achatadas, que se organizam em um padrão compacto ao longo de seus caules, criando um efeito visual denso e texturizado.

As folhas são recobertas com pintinhas que conferem um charme a mais  à espécie. A sua capacidade de tolerar condições de baixa luminosidade, juntamente com a sua resistência à seca, faz dela uma escolha ideal para áreas internas ou em locais com luz indireta. Mas se você deseja despertar nela um crescimento compacto e cores bronzeadas, será necessário oferecer pelo menos 4 horas diárias de sol direto.

  • Origem: África Oriental
  • Exposição: Luz indireta ou sombra parcial

14. Delosperma cooperi – Tapete-mágico

Delosperma cooperi - Tapete-mágico

O Delosperma cooperi, comumente chamado de tapete-mágico ou planta-gelo, é uma suculenta rasteira vibrante e colorida que adiciona um toque de brilho a qualquer jardim. Esta planta é especialmente valorizada por suas flores intensamente coloridas, que variam do rosa ao violeta, capazes de transformar paredes vivas em obras de arte naturais. Adaptável a uma ampla gama de condições climáticas, o Delosperma cooperi é perfeito para jardins verticais ao ar livre, onde pode receber luz solar plena, essencial para a promoção da floração abundante.

Sua capacidade de cobrir rapidamente superfícies com uma camada densa de folhagem e flores faz dela uma escolha excepcional para espaços que buscam impacto visual e cobertura vegetal eficaz. É preciso cuidar no entanto, para que o seu crescimento não sufoque outras suculentas mais delicadas e com crescimento mais lento. Podas podem ser necessárias para manter cada uma no seu lugar.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Luz solar plena

15. Dischidia nummularia – Colar-de-níquel

Dischidia nummularia - Colar-de-níquel

A Dischidia nummularia, conhecida como colar-de-níquel, é uma suculenta pendente peculiar com pequenas folhas arredondadas que lembram moedas penduradas em delicados fios verdes. Esta planta é ideal para jardins verticais internos ou áreas sombreadas, onde sua forma única e cascata de folhas podem ser melhor apreciadas. A Dischidia nummularia é especialmente adaptada para viver em ambientes de baixa luminosidade, tornando-a perfeita para espaços que não recebem luz solar direta, mas ainda assim desejam incorporar um elemento verde e vivo.

Cuidar da Dischidia nummularia é incrivelmente simples, necessitando apenas de regas ocasionais para manter o solo levemente úmido e uma exposição indireta à luz. Sua propagação por estacas de caule permite que jardinistas expandam facilmente suas coleções ou criem novos arranjos sem grande esforço.

  • Origem: Sudeste Asiático
  • Exposição: Luz indireta a sombra

16. Aporocactus flagelliformis – Cacto-rabo-de-rato

Aporocactus flagelliformis - Cacto-rabo-de-rato
Foto da esquerda de Foto da direita de Stuart.

O Aporocactus flagelliformis, conhecido como cacto-rabo-de-rato é uma cacto pendente que se destaca pela sua forma única e beleza exótica. Esta espécie, nativa das regiões áridas da América do Sul, destaca-se por suas longas hastes que pendem graciosamente, e grandes flores de cor rosa, criando um efeito visual impressionante em qualquer composição paisagística. A sua capacidade de adaptar-se a diferentes ambientes torna-a uma escolha ideal para jardins internos e externos, desde que receba a quantidade adequada de luz.

Sua manutenção é relativamente simples, exigindo regas moderadas que simulem o ambiente semiárido de sua origem. O cacto pendente Aporocactus flagelliformis não só é apreciado pela sua estética, mas também pela sua raridade e peculiaridade, o que a torna um destaque em qualquer coleção de plantas suculentas.

  • Origem: América do Sul
  • Exposição: Sol pleno ou meia sombra

17. Epiphyllum anguliger – Cacto zig-zag

Epiphyllum anguliger - Cacto zig-zag
Foto à esquerda de . Foto à direita de

O Epiphyllum anguliger, conhecido por sua forma única de folhas que lembram as ondas do mar, é um cacto pendente ideal para jardins verticais. Esta espécie, originária das florestas tropicais do México, adapta-se perfeitamente a ambientes internos, onde a exposição à luz indireta favorece o seu crescimento e a formação de suas flores delicadas e perfumadas.

A beleza estética do Epiphyllum anguliger não reside apenas no formato curioso dos seus caules, mas também em sua capacidade de produzir flores espetaculares, enormes, que se abrem durante a noite, adicionando um elemento surpresa ao jardim. A escolha desta suculenta pendente para um jardim vertical traz não apenas um apelo visual, mas também um toque de mistério e magia ao ambiente.

  • Origem: México
  • Exposição: Luz solar indireta

18. Epiphyllum oxypetalum – Rainha-da-noite

Epiphyllum oxypetalum - Rainha-da-noite
Foto à esquerda de Ahmad Fuad Bin Morad. Foto central de

O Epiphyllum oxypetalum, também conhecido como a flor da rainha da noite, é um cacto pendente vigoroso, de beleza estonteante, perfeito para adicionar um toque de elegância ao seu jardim. Originária de regiões tropicais na América Central e do Sul, esta planta é notável pelas suas grandes flores brancas que florescem à noite e exalam um perfume doce e envolvente.

  • Origem: América Central e do Sul
  • Exposição: Luz solar indireta

19. Euphorbia caput-medusae – Cabeça-de-medusa

Euphorbia caput-medusae - Cabeça-de-medusa
Foto à esquerda de . Foto à direita de

A Euphorbia caput-medusae é uma suculenta pendente com uma aparência fascinante que remete à cabeça da mítica Medusa, com suas numerosas “serpentes” verdes que se estendem em todas as direções. Esta espécie, originária da África do Sul, adapta-se bem a ambientes internos e externos, tornando-se uma escolha para jardins verticais que buscam um visual intrigante. Além do seu apelo visual único, a Euphorbia caput-medusae é valorizada pela sua fácil manutenção e resistência a secas.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Sol pleno e meia sombra

20. Euphorbia tirucalli – Avelós

Euphorbia tirucalli - Avelós

A Euphorbia tirucalli, comumente conhecida como Avelós é uma suculenta que se destaca pela sua estrutura ramificada e aparência arbustiva. Nativa da África e amplamente distribuída em regiões tropicais, esta planta adapta-se bem a diversos ambientes, tornando-se uma opção versátil acrescentar uma textura única em jardins verticais de suculentas. Apesar de não ser essencialmente pendente, ela poderá pender após ramificar e crescer de forma ereta, principalmente se não estiver sob sol pleno.

Apesar de ser uma planta tóxica, a Euphorbia tirucalli é valorizada não apenas pela sua aparência decorativa, mas também pelas suas propriedades medicinais, sendo utilizada em várias culturas para tratar uma ampla gama de doenças.

  • Origem: África
  • Exposição: Sol pleno e meia sombra

21. Graptopetalum paraguayense – Planta-fantasma

Graptopetalum paraguayense - Planta-fantasma

A Graptopetalum paraguayense, conhecida popularmente como “planta-fantasma” ou “madrepérola”, é uma suculenta rasteira, geralmente ereta a prostrada, e ramificada, mas que se encaixa na nessa lista, tanto pelo seu visual estético quanto pela sua capacidade de se espalhar e preencher espaços do jardim vertical.

Originária do México, esta espécie exibe folhas suculentas de cor prateada, que podem adquirir tons rosados quando expostas ao sol pleno. A capacidade de refletir a luz e a resistência à seca fazem dela uma escolha excelente para compor arranjos suspensos, onde suas rosetas pendentes criam um efeito visual único.

  • Origem: México
  • Exposição: Sol pleno a meia-sombra

22. Hatiora salicornioides – Cacto-osso

Hatiora salicornioides - Cacto-osso

A Hatiora salicornioides, também conhecida como “cacto-osso” ou “cacto-palito”, destaca-se por sua aparência peculiar e adaptabilidade. Nativa das florestas tropicais do Brasil, esta espécie desenvolve-se melhor em ambientes de meia-sombra, refletindo seu habitat sob o dossel florestal, onde a luz solar é filtrada pelas copas das árvores. Suas hastes segmentadas e flexíveis, que lembram pequenos bambus ou osso, caem graciosamente quando cultivadas em vasos suspensos, criando um efeito visual dinâmico em jardins verticais.

Apesar de sua aparência delicada, a Hatiora salicornioides é surpreendentemente resistente e fácil de cuidar, tornando-se uma escolha popular entre entusiastas de suculentas pendentes. Seu crescimento vertical e pendente permite que seja utilizada em composições diversas, adicionando textura e movimento. A capacidade de florescer produzindo pequenas flores amarelas ou laranjas, adiciona um charme extra a esta suculenta.

  • Origem: Brasil
  • Exposição: Meia-sombra

23. Hylotelephium sieboldii – Sedum-de-outubro

Hylotelephium sieboldii - Sedum-de-outubro
Foto à esquerda de Foto à direita de

A suculenta pendente Hylotelephium sieboldii, anteriormente conhecida como Sedum sieboldii, e popularmente chamada de “sedum-de-outubro”, é uma planta de origem asiática, mais precisamente do Japão e da China. Caracteriza-se por suas folhas redondas e achatadas de cor verde-azulada, com bordas rosadas, que formam rosetas ao longo de caules que tendem a se debruçar à medida que crescem, criando um efeito pendente espetacular.

Essa suculenta se adapta bem a várias condições de luminosidade, preferindo a exposição ao sol pleno ou à meia-sombra, onde suas cores se tornam mais vibrantes. Esta planta não só oferece uma estética encantadora como também é extremamente resistente ao frio, ao contrário de muitas outras suculentas. Seu porte pendente e a capacidade de florescer no outono, com flores pequenas e estreladas de cor rosa, tornam-na uma adição única a qualquer composição de suculentas pendentes.

  • Origem: Japão e China
  • Exposição: Sol pleno a meia-sombra

24. Kalanchoe uniflora – Calancoê-pendente

Kalanchoe uniflora - Calancoê-pendente
Foto de

Conhecida como “Calancoê-pendente”, a Kalanchoe uniflora é uma suculenta pendente originária de Madagascar. Esta espécie distingue-se pelas suas folhas carnudas e flores pendentes que se assemelham a pequenos sinos, de coloração vibrante em tons de laranja e vermelho. A adaptação a ambientes de meia-sombra reflete seu habitat natural sob a copa das árvores em florestas úmidas, permitindo que se desenvolva plenamente em jardins verticais internos ou em áreas externas protegidas.

Além de sua beleza estética, a Kalanchoe uniflora é apreciada por sua facilidade de cultivo e propagação. Seu hábito de crescimento pendente e suas flores exóticas a tornam uma escolha popular para adicionar um toque de cor e textura a qualquer espaço, seja em arranjos suspensos numa varanda ou como planta de interior.

  • Origem: Madagascar
  • Exposição: Meia-sombra

25. Kalanchoe manginii – Sinos-da-praia

Kalanchoe manginii - Sinos-da-praia
Foto à esquerda de . Foto à direita de

O Kalanchoe manginii, também conhecido como “sinos-da-praia”, é uma suculenta pendente encantadora, com folhas carnudas e flores em forma de sino, que pendem graciosamente em longos pedicelos. Originário de Madagascar, como sugere seu nome popular, esta planta é adaptada a climas quentes e secos, mas desenvolve-se bem sob luz indireta ou em condições de meia-sombra, o que a torna perfeitamente adequada para jardins verticais internos ou espaços com luz filtrada.

Com suas flores delicadas, cor-de-rosa a vermelhas, que florescem principalmente na primavera, o Kalanchoe manginii é uma adição deslumbrante a qualquer coleção de suculentas pendentes. Além de seu apelo estético, é valorizado pela sua resistência e facilidade de cuidado, requerendo apenas regas moderadas e condições de luminosidade adequadas para prosperar. Seu porte pendente e a profusão de flores atraem não apenas o olhar, mas também contribuem para a biodiversidade do ambiente, atraindo polinizadores.

  • Origem: Madagascar
  • Exposição: Meia-sombra

26. Kalanchoe x gracilipes ‘Tessa’

Kalanchoe x gracilipes 'Tessa'
Foto da direita por

A Kalanchoe x gracilipes ‘Tessa’ é uma suculenta pendente charmosa e pouco convencional, ideal para adicionar singularidade a jardins verticais. Esta espécie híbrida, resultado do cruzamento entre diferentes tipos de Kalanchoe, destaca-se pela sua capacidade de criar uma cascata de folhas verdes e flores delicadas, variando de tons pastéis a cores mais intensas.

As flores, em especial, surgem em hastes longas e finas, proporcionando um espetáculo visual quando em plena floração. Adaptável a diversos ambientes, esta suculenta pendente é perfeita para quem busca adicionar textura e movimento ao jardim vertical.

  • Origem: Híbrido cultivado
  • Exposição: Prefere luz indireta brilhante ou sombra parcial

27. Kleinia petraea – Cabelo-de-rapunzel

Kleinia petraea - Cabelo-de-rapunzel
Foto à esquerda por . Foto central de . Foto à direita de .

A Kleinia petraea, também conhecida como “Cabelo-de-rapunzel”, é uma escolha fascinante para adicionar profundidade e textura a qualquer jardim vertical. Esta suculenta pendente apresenta pequenas folhas de formato redondo a espatulado, muito brilhantes, distribuídas ao longo de seus caules finos e flexíveis.

A sua capacidade de pender graciosamente faz dela uma opção ideal para vasos suspensos ou como uma cobertura vegetal em jardins verticais. Além de sua beleza estética, a Kleinia petraea é conhecida pela sua robustez e facilidade de cuidado, sendo capaz de tolerar períodos de seca.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Sol pleno a sombra parcial

28. Lampranthus productus – Cacto-margarida

Lampranthus productus - Cacto-margarida

O Lampranthus productus é uma suculenta rasteira vibrante e colorida, perfeita para adicionar um destaque luminoso a jardins verticais. Suas flores brilhantes, que podem variar do rosa ao roxo intenso, florescem em abundância durante a primavera e o início do verão, atraindo polinizadores e adicionando um espetáculo visual ao ambiente.

Esta espécie é particularmente apreciada pela sua folhagem suculenta e densa, que forma uma bela cascata verde quando cultivada em alturas. Resistente, vigorosa e de fácil manutenção, o Lampranthus productus é uma escolha excelente para jardineiros iniciantes e experientes.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Sol pleno

29. Crassothonna capensis – Colar-de-rubis

Crassothonna capensis - Colar-de-rubis

Anteriormente denominada Othona capensis, comumente conhecida como “colar-de-rubis”, a Crassothona capensis é uma suculenta pendente deslumbrante e resistente, ideal para dar um toque de cor a qualquer jardim vertical. Suas folhas arredondadas e brilhantes adquirem um tom roxo-escuro sob a luz solar direta, enquanto suas pequenas flores amarelas oferecem um contraste vibrante.

Esta combinação de cores faz da Crassothona capensis uma escolha popular entre os entusiastas de suculentas. Além disso, sua habilidade de adaptar-se a diferentes condições de iluminação e sua resistência à seca fazem dela uma opção valiosa para jardins verticais de baixa manutenção.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Sol pleno a sombra parcial

30. Peperomia rotundifolia – Colar-de-lentilhas

Peperomia rotundifolia - Colar-de-lentilhas
Foto à esquerda de . Foto à direita de

A Peperomia rotundifolia, também conhecida como “colar-de-lentilhas”, é uma suculenta pendente delicada e elegante, perfeita para adicionar um toque de verde suave a espaços internos e externos. Suas pequenas folhas redondas e carnudas estão dispostas ao longo de caules finos e flexíveis, criando uma impressão de leveza e movimento.

A Peperomia rotundifolia é particularmente apreciada por sua capacidade de prosperar em ambientes com luz indireta, tornando-a uma escolha excelente para jardins verticais em áreas menos iluminadas.

  • Origem: América do Sul
  • Exposição: Luz indireta brilhante a sombra parcial

31. Portulaca grandiflora – Onze-horas

Portulaca grandiflora - Onze-horas

Talvez a mais popular entre as suculentas pendentes, a Portulaca grandiflora, conhecida popularmente como onze-horas, é uma suculenta muito apreciada por sua beleza e facilidade de cultivo, sendo uma escolha perfeita para jardins verticais sob sol pleno. Originária da América do Sul, essa espécie se destaca pelas suas flores coloridas e brilhantes que abrem ao sol do meio dia e fecham no final da tarde ou em dias nublados.

Adaptável, a Portulaca grandiflora é uma excelente opção para quem busca adicionar um toque de cor e vivacidade a espaços externos. Para um cultivo saudável, essa suculenta pendente prefere locais com bastante exposição solar, o que intensifica a coloração de suas flores e folhas, tornando-a ainda mais atraente.

  • Origem: América do Sul
  • Exposição: Sol pleno

32. Portulaca oleracea – Beldroega

Portulaca oleracea - Beldroega

A Portulaca oleracea, conhecida como beldroega, é uma suculenta pendente que combina beleza e resistência e utilidade. Esta planta prefere locais com sol pleno, onde suas folhas carnudas e brilhantes se destacam e floresce abundantemente. Originária de regiões como Europa, Ásia e África, a beldroega não é apenas admirada por suas graciosas flores, mas também por suas propriedades culinárias e nutricionais, sendo rica em ômega-3, vitaminas e minerais.

  • Origem: Europa, Ásia, África
  • Exposição: Sol pleno

33. Portulacaria afra – Arbusto-de-elefante

Portulacaria afra - Arbusto-de-elefante

A Portulacaria afra, comumente conhecida como arbusto-de-elefante, é outra suculenta rasteira a prostrada ideal para compor jardins verticais. Originária da África do Sul, essa planta robusta pode ser facilmente reconhecida por suas pequenas folhas verdes arredondadas e seu hábito de crescimento denso, o que a torna uma excelente escolha para adicionar textura e verde aos ambientes.

A Portulacaria afra é extremamente adaptável e resistente à seca, preferindo locais com boa iluminação, mas que suporta também meia sombra. Além de suas qualidades estéticas, essa planta é conhecida por suas propriedades purificadoras do ar, contribuindo para um ambiente mais saudável.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Sol pleno a meia sombra

34. Plectranthus prostratus – Boldinho-suculento

Plectranthus prostratus - Boldinho-suculento
Foto à esquerda de . Foto à direita de

O Plectranthus prostratus, frequentemente chamado de boldinho-suculento, é uma suculenta pendente de crescimento rápido e aspecto delicado. Originária de regiões da África e Madagascar, essa espécie se destaca pelas suas pequenas folhas arredondadas e peludas, com margens denteadas e com estrias de cor púrpura.

Ela apresenta uma coloração verde-clara e ramos longos e flexíveis que tendem a se espalhar ou pendurar graciosamente quando cultivados em vasos suspensos ou em alturas. Prefere ambientes bem iluminados, mas sem exposição direta ao sol forte do meio-dia, o que a torna perfeita para varandas e interiores bem iluminados.

  • Origem: Tanzânia
  • Exposição: Luz indireta ou sombra parcial

35. Rhipsalis baccifera – Cacto-macarrão

Rhipsalis baccifera - Cacto-macarrão

A Rhipsalis baccifera, conhecida como cacto-macarrão, é uma suculenta pendente única por ser um cacto com longas hastes cilíndricas, ramificadas, e sem espinhos, ideal para adicionar uma textura diferenciada aos jardins verticais. Nativa da América Central e Caribe, a Rhipsalis baccifera se adapta bem a ambientes de sombra ou meia sombra, diferentemente da maioria dos cactos que preferem sol pleno.

Suas longas hastes verdes, que podem chegar a metros de comprimento, criam um efeito visual impressionante, especialmente quando cultivadas em alturas onde podem crescer livremente. Essa planta é perfeita para ambientes internos ou externos, trazendo um toque de natureza selvagem e exótica para a decoração.

  • Origem: América Central e Caribe
  • Exposição: Sombra ou meia sombra

36. Lepismium cruciforme

Lepismium cruciforme
Foto à esquerda de Kristen M. Van Neste; Sarah E. Gabler and Kyle Wallick. Foto à direita de Raúl Herrera

A Lepismium cruciforme é um cacto pendente de rara beleza e fascínio, perfeita para adicionar um toque de exotismo e sofisticação aos jardins verticais. Originária das florestas tropicais da América do Sul, especialmente no Brasil e Argentina, esta planta se adapta maravilhosamente a ambientes internos e externos, preferindo exposições de sombra parcial para proteger seus caules e flores.

  • Origem: América do Sul (Brasil, Argentina)
  • Exposição: Luz indireta, meia sombra

Com suas longas e flexíveis hastes que pendem graciosamente, a Lepismium cruciforme produz flores pequenas e discretas, adicionando um charme sutil à sua folhagem verde. Sob luz direta intensa, entre 4 e 6 horas por dia, ela desenvolve também belos tons de vermelho a púrpura, bastante atrativos. Sua capacidade de criar um impacto visual dramático em espaços verticais, juntamente com a sua adaptabilidade e baixa manutenção, a torna uma escolha excepcional para projetos de paisagismo que buscam incorporar elementos naturais com personalidade e estilo.

37. Rhipsalis cereuscula – Cacto-coral

Rhipsalis cereuscula - Cacto-coral
Foto de salchuiwt

A Rhipsalis cereuscula, comumente conhecida como “cacto-coral” devido à sua aparência única e estrutura ramificada, destaca-se como uma suculenta pendente graciosa e elegante. Esta espécie, originária das florestas tropicais da América Central e do Sul, adapta-se bem a ambientes internos, onde sua natureza pendente pode ser plenamente apreciada.

Sua capacidade de prosperar em locais com luz indireta a torna perfeita para espaços menos iluminados, permitindo que os entusiastas das suculentas adicionem verde aos cantos sombrios de suas casas ou escritórios. A Rhipsalis cereuscula apresenta pequenas flores brancas, adicionando um toque de delicadeza a sua já impressionante folhagem verde. Sua rega deve ser moderada, permitindo que o solo seque completamente entre as regas para evitar o apodrecimento das raízes, uma dica vital para manter sua saúde e beleza.

  • Origem: América do Sul e América Central
  • Exposição: Luz indireta

38. Rhipsalis pilocarpa – Ripsális-plumoso

Rhipsalis pilocarpa - Ripsális-plumoso
Foto à esquerda de . Foto à direita de

A Rhipsalis pilocarpa é uma suculenta pendente fascinante, conhecida por suas flores notavelmente perfumadas e folhagem densa e peluda. Originária do Brasil, a Rhipsalis pilocarpa é adaptada para crescer sob a copa das árvores, o que significa que ela prefere locais com luz filtrada ou parcialmente sombreada. Suas flores brancas contrastam lindamente com a folhagem verde escura a arroxeada, tornando-a uma adição esteticamente agradável a qualquer espaço.

Além do apelo visual, a Rhipsalis pilocarpa é apreciada por sua fácil manutenção. Ela se adapta bem a ambientes internos, desde que receba a quantidade adequada de luz e seja regada corretamente. A rega deve ser feita de forma a manter o solo ligeiramente úmido, mas não encharcado, especialmente durante os meses de crescimento ativo.

  • Origem: Brasil
  • Exposição: Luz filtrada ou parcialmente sombreada

39. Kimnachia ramulosa

Kimnachia ramulosa
Foto à esquerda de . Foto à direita de

Com um colorido estonteante a Kimnachia ramulosa, é uma suculenta pendente que oferece uma textura única e um apelo visual intrigante. Com sua origem nas regiões tropicais da América do Sul, México e Jamaica, esta planta se destaca por suas longas hastes achatadas e de cor vermelha intensa.

A exposição ideal para a Kimnachia ramulosa é a luz indireta, pois, como muitas suculentas pendentes, ela prospera sob a sombra parcial, imitando seu habitat natural sob a copa das árvores. No entanto, atente que para que adquira suas lindas cores ela precisa de muita luz, senão corre o risco de ficar esverdeada. Esta suculenta é perfeita para aqueles que desejam adicionar um elemento de textura, cor e movimento, sem a necessidade de cuidados intensivos.

  • Origem: Sul do México, Jamaica e Norte da América do Sul
  • Exposição: Luz indireta

40. Schlumbergera truncata – Flor-de-maio

Schlumbergera truncata - Flor-de-maio

A Schlumbergera truncata, popularmente conhecida como “flor de maio”, é uma cacto pendente que traz cor e vida a diferentes espaços, especialmente durante seu período de floração. Originária das florestas tropicais do Brasil, esta planta é adaptada para crescer nas fendas de rochas e árvores, o que a torna perfeita para ambientes verticais ou cestas suspensas. Prefere luz indireta ou sombra parcial, protegendo suas delicadas flores do sol direto, o que pode danificá-las.

Cuidar da Schlumbergera truncata envolve regas regulares durante a estação de crescimento, permitindo que o solo seque ligeiramente entre as regas. Esta suculenta pendente é notável por suas flores vibrantes, que podem variar de vermelho, rosa, roxo a branco, oferecendo um espetáculo visual quando em plena floração.

  • Origem: Brasil
  • Exposição: Luz indireta ou sombra parcial

41. Sedum burrito

Sedum burrito

O Sedum burrito, também conhecido como “rabo-de-burro”, é uma suculenta pendente que se destaca por suas folhas carnudas e pendentes, que lembram pequenos grãos verdes. Originário do México, este Sedum é perfeito para jardins verticais devido à sua capacidade de criar uma cortina verde luxuriante com o mínimo de esforço, embora isso leve um certo tempo. Sua preferência por luz solar direta ou muito brilhante faz com que seja uma excelente escolha para áreas de meia-sombra, recebendo o sol da manhã ou do final da tarde.

Sedum burrito é notavelmente fácil de cuidar, necessitando apenas de regas esporádicas que permitam que o solo seque completamente entre elas. Sua resistência e a forma como suas folhas formam cascatas tornam-na uma escolha excelente para criar um impacto visual marcante em qualquer espaço verde. Mas é preciso ter delicadeza ao manuseá-la, pois toques bruscos faz com que percam suas folhas facilmente.

  • Origem: México
  • Exposição: Meia Sombra

42. Sedum dasyphyllum

Sedum dasyphyllum

O Sedum dasyphyllum é uma suculenta pendente e compacta, com rosetas bem pequenininhas. Com sua textura delicada e folhagem densa que varia do verde ao azul-prateado, essa planta se destaca não apenas pela beleza, mas também pela sua resiliência e facilidade de propagação. A capacidade do Sedum dasyphyllum de tolerar períodos de seca, aliada à sua preferência por ambientes bem iluminados, faz dela uma opção ideal para áreas externas ou internas com boa exposição solar.

  • Origem: Mediterrâneo e sul da Europa.
  • Exposição: Sol pleno a meia sombra.

43. Sedum lineare ‘Variegata’

Sedum_lineare_variegata
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O Sedum lineare ‘Variegata’ é uma suculenta rasteira, que se espalha pelo vaso e pende pela borda, com seus ramos delicados. Ele se destaca por suas folhas estreitas, alongadas e com uma bela variação de cores, alternando entre o verde claro e faixas brancas. Esta variedade específica traz um charme único aos jardins verticais criando um contraste visual quando combinada com outras suculentas ou plantas pendentes. Prefere locais com boa luminosidade, mas tolera algumas horas de sombra, o que a torna versátil para diferentes locais.

  • Origem: Ásia Oriental
  • Exposição: Sol pleno a meia sombra.

44. Sedum makinoi

Sedum makinoi
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Os Sedum makinoi, principalmente das cultivares ‘Aurea’ e ‘Variegata’, são suculentas pendentes que adicionam um toque de cor e textura a qualquer jardim vertical. Enquanto a espécie tipo tem folhas arredondadas verde-brilhantes, a ‘Aurea’ se destaca por suas pequenas folhas amarelo-vivo, enquanto o ‘Variegata’ apresenta uma combinação encantadora de verde e creme.

Os Sedum makinoi preferem ambientes bem iluminados, mas podem tolerar sombra parcial, tornando-as flexíveis quanto à localização no jardim vertical. A adaptabilidade ao sol pleno ou meia sombra permite que se desenvolvam plenamente, exibindo sua coloração vibrante e atraente.

  • Origem: Japão
  • Exposição: Sol pleno a meia sombra.

45. Sedum moranense

Sedum moranense
Foto de

O Sedum moranense, uma suculenta rasteira nativa do México, é conhecido pela sua folhagem carnuda e brilhante, com folhas pequeninas, que apresenta um tom de vermelho intenso sob sol pleno. Esta característica única faz com que seja uma escolha popular para adicionar um toque de cor vibrante e textura fina a jardins verticais. Adaptável a diferentes condições de iluminação, o Sedum moranense é ideal para espaços que recebem luz direta ou filtrada, permitindo que mantenha sua cor e forma espetaculares em várias situações.

  • Origem: México.
  • Exposição: Sol pleno a meia sombra.

46. Sedum morganianum – Rabo-de-burro

Sedum morganianum - Rabo-de-burro

Conhecido popularmente como Rabo-de-burro, o Sedum morganianum é uma das suculentas pendentes mais icônicas e apreciadas para jardins verticais. Suas longas cadeias de folhas carnudas, que podem chegar a medir vários metros de comprimento, apresentam um verde intenso e uma textura única, que adicionam profundidade e movimento ao paisagismo. Esta espécie prefere locais com alta luminosidade, mas protegidos do sol direto nas horas mais quentes do dia, garantindo o crescimento saudável e a manutenção da sua vibrante coloração verde.

Além do seu visual, o Sedum morganianum é valorizado pela sua resistência e facilidade de cuidado, tornando-o ideal para aqueles que desejam adicionar textura e volume sem a necessidade de manutenção constante. A capacidade de criar uma cascata verde luxuriante com mínimo esforço faz do Rabo-de-burro uma escolha perfeita para projetos de paisagismo que buscam maximizar o impacto visual com plantas pendentes de baixa manutenção.

  • Origem: México.
  • Exposição: Sol pleno a meia sombra, com proteção nas horas mais quentes.

47. Sedum pachyphyllum – Dedo-de-moça

Sedum pachyphyllum - Dedo-de-moça
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O Sedum pachyphyllum, conhecido como “dedo-de-moça”, é uma suculenta pendente bastante apreciada por sua beleza e facilidade de cultivo. Esta espécie se destaca por suas folhas carnudas, que assumem tons de verde-azulado, com pontas que podem se tornar vermelhas quando expostas ao sol pleno, adicionando um contraste visual fascinante aos arranjos paisagísticos. O Sedum pachyphyllum é perfeito para quem busca adicionar textura e cor a espaços pequenos, pois suas hastes pendentes criam um efeito visual deslumbrante, especialmente em vasos suspensos ou como parte de um jardim vertical.

  • Origem: México
  • Exposição: Prefere luz solar direta ou sombra parcial

48. Petrosedum rupestre ‘Angelina’

Petrosedum rupestre 'Angelina'

O Petrosedum rupestre é uma espécie de suculenta pendente que se destaca por sua resistência e versatilidade, além de suas lindas e delicadas flores amarelas, sendo uma adição valiosa a qualquer jardim vertical. Suas folhas pequenas e densas, com uma coloração verde intenso, tornam-se brilhantes sob o sol, enquanto sua capacidade de tolerar períodos de seca faz dela uma escolha ideal para jardins de baixa manutenção.

O Petrosedum rupestre é especialmente apreciado por sua floração amarela vibrante no verão, que adiciona um destaque colorido e atrai polinizadores. Seu crescimento pendente e a capacidade de se espalhar rapidamente permitem que cubra grandes áreas, criando uma tapeçaria viva de verde e amarelo.

  • Origem: Europa
  • Exposição: Luz solar plena

49. Sedum sarmentosum – Cabelo-de-vênus

Sedum sarmentosum - Cabelo-de-vênus
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O Sedum sarmentosum, frequentemente chamado de “cabelo-de-vênus”, é uma suculenta rasteira ideal devido à sua rápida propagação e folhagem densa e brilhante. Esta espécie possui pequenas folhas verdes, que podem adquirir uma tonalidade amarelo-limão sob a luz solar direta, criando um efeito visual atraente quando plantada em massa. Além disso, suas delicadas flores amarelas surgem no início do verão, oferecendo um contraste encantador com a folhagem.

  • Origem: Ásia
  • Exposição: Luz solar plena a sombra parcial

50. Selenicereus anthonyanus – Cacto-sianinha

Selenicereus anthonyanus - Cacto-sianinha
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O Selenicereus anthonyanus, também conhecido como “cacto-sianinha”, é uma suculenta epífita e pendente com um visual verdadeiramente único, ideal para adicionar um toque exótico. Suas hastes longas e finas, com um padrão que lembra a renda sianinha, são não apenas uma declaração visual, mas também um exemplo da incrível diversidade das suculentas.

Durante a floração, o Selenicereus anthonyanus produz flores grandes e perfumadas, que se abrem ao anoitecer e fecham ao amanhecer, oferecendo um espetáculo noturno raro e fascinante.

  • Origem: México e América Central
  • Exposição: Meia Sombra

51. Senecio barbertonicus – Suculenta-cebolinha

Senecio barbertonicus - Suculenta-cebolinha
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A Senecio barbertonicus, também conhecida como suculenta-cebolinha, é uma planta rasteira que se diferencia por suas hastes verdes e ramificadas que exibem pequenas, mas densas folhas cilíndricas, criando um efeito visual único e atraente. Esta planta se adapta bem a diferentes condições de luz, podendo receber a luz solar direta ou sombreamento parcial.

A rega deve ser moderada, permitindo que o solo seque completamente entre uma rega e outra, típico das necessidades hídricas de uma suculenta pendente. Com florezinhas amarelas, a suculenta-cebolinha é também uma escolha excepcional para arranjos suspensos, onde suas hastes podem cair graciosamente, criando um efeito de cascata.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Sol pleno ou sombra parcial.

52. Senecio haworthii – Suculenta-neve

Senecio haworthii - Suculenta-neve
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O Senecio haworthii, também conhecido como suculenta neve, é uma planta pendente que se destaca por sua folhagem única. Suas folhas são cobertas por uma camada de finos pelos brancos, conferindo-lhe uma aparência fofa e cinza clara, bastante distinta. Essa característica não só faz dela uma bela adição aos jardins verticais, mas também ajuda a proteger a planta do sol intenso. O Senecio haworthii é perfeito para quem procura adicionar textura e interesse visual a espaços com pouca manutenção.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Luz solar direta ou meia sombra

53. Senecio herreianus – Colar-de-azeitonas

Senecio herreianus - Colar-de-azeitonas
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O Senecio herreianus, conhecido como de colar-de-azeitonas ou colar-de-melancias, é uma suculenta pendente muito procurada devido à sua estética única e encantadora. Suas pequenas folhas elipsóides a fusiformes, semelhantes azeitonas (ou melancias na variedade Variegata), dispostas em finos caules, criam um visual deslumbrante, especialmente quando cultivadas em alturas variadas.

Este atributo faz do Senecio herreianus uma excelente escolha para adicionar profundidade e dimensão a composições de plantas suspensas. Além do mais, esta planta não só é valorizada pela sua aparência, mas também pela sua facilidade de cultivo e manutenção.

  • Origem: África do Sul e Namíbia
  • Exposição: Luz solar indireta.

54. Senecio jacobsenii – Jade-pendente

Senecio jacobsenii - Jade-pendente
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O Senecio jacobsenii, conhecido como jade-pendente devido à sua folhagem que lembra as folhas da suculenta jade. Suas folhas grandes e espatuladas, que se sobrepõem densamente em caules que se espalham ou pendem, transformam-se de verde a um tom rubi intenso sob a luz solar plena, proporcionando um contraste deslumbrante em jardins verticais e arranjos de suculentas. Esta característica torna o Senecio jacobsenii uma escolha popular entre os entusiastas de plantas que buscam adicionar cor e dinamismo aos seus espaços.

  • Origem: Tanzânia e Quênia
  • Exposição: Sol pleno a parcial.

55. Curio peregrinus – Colar-de-golfinhos

Curio peregrinus - Colar-de-golfinhos

O Curio peregrinus, anteriormente classificado como Senecio peregrinus, é uma suculenta pendente fascinante, conhecida por suas folhas que se assemelham a pequenos golfinhos. Esta característica única faz dela uma das suculentas mais peculiares e procuradas para decoração de interiores. O Curio peregrinus é ideal para quem deseja adicionar um toque lúdico e original ao ambiente, seja ele um escritório, uma sala de estar ou um espaço ao ar livre.

Esta planta adora luz, mas deve ser protegida do sol direto para evitar queimaduras nas folhas. A rega deve seguir a regra geral das suculentas, ou seja, deixar o solo secar completamente antes de regar novamente. Esta suculenta pendente não é apenas admirada por sua aparência curiosa, mas também é valorizada pela sua facilidade de cultivo.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Luz brilhante indireta.

56. Curio radicans – Colar-de-bananinhas

Curio radicans - Colar-de-bananinhas

A Curio radicans, conhecida popularmente como “colar-de-bananinhas” , é uma suculenta pendente encantadora que adiciona um charme único a qualquer espaço. Esta espécie, originária da África do Sul, destaca-se pela forma incomum de suas folhas, que se assemelham a pequenas bananas verdes, conferindo-lhe uma aparência exótica e divertida.

Esta planta é perfeita para cultivar em jardins verticais, onde suas “bananas” pendentes podem cair graciosamente, criando um efeito visual deslumbrante. Seu cultivo em ambientes internos ou externos é facilitado pela sua versatilidade em adaptação à luz, embora uma luz mais intensa tenda a intensificar a cor verde de suas folhas, tornando-a ainda mais vibrante e atraente.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Prefere luz indireta brilhante, mas tolera meia sombra em climas mais amenos.

57. Curio rowleyanus – Colar-de-pérolas

Curio rowleyanus - Colar-de-pérolas

A Curio rowleyanus, mais conhecida como “colar-de-pérolas” ou “rosário”, é uma suculenta pendente que vem ganhando popularidade por sua estética única e forma de crescimento intrigante. Originária da África do Sul, esta planta possui pequenas folhas esféricas que lembram ervilhas. A sua capacidade de formar longos cordões pendentes torna-a uma escolha para adicionar textura e profundidade visual a qualquer composição de plantas suculentas.

Além de seu visual deslumbrante, a Curio rowleyanus é relativamente fácil de cuidar, desde que suas necessidades básicas de luz e água sejam atendidas. Esta planta adora ambientes bem iluminados e requer regas moderadas, o que a torna perfeita para jardins verticais internos ou externos.

  • Origem: África do Sul
  • Exposição: Prefere luz indireta brilhante ou sol parcial.

58. Pereskia aculeata – Ora-pro-nóbis

Pereskia aculeata - Ora-pro-nóbis

A Pereskia aculeata, também conhecida como ora-pro-nóbis, destaca-se como uma opção interessante e multifuncional em jardins verticais. Com folhas verdes, vibrantes e espinhos, essa suculenta pendente prefere exposições de pleno sol e meia sombra, adaptando-se bem a diversos ambientes. Originária da América Latina, ela é valorizada não só por sua beleza, com flores brancas ou rosadas, mas também por seu alto valor nutricional, sendo uma fonte de proteínas, vitaminas e minerais. Ocorre ainda uma cultivar variegata, uma com folhas de cor amarelo-limão e uma sem espinhos.

  • Origem: América Latina
  • Exposição: Pleno sol ou meia sombra

59. Tradescantia sillamontana – Veludo-branco

Tradescantia sillamontana - Veludo-branco

A Tradescantia sillamontana, também conhecida como “veludo-branco”, é uma suculenta pendente com flores cor-de-rosa e folhas de cor verde-prateada única, devido aos longos e macios pelos que as recobrem. Originária do México, esta planta é uma excelente adição a composições com suculentas pendentes, trazendo um toque de cor e textura incomparáveis.

Sua natureza pendente e a folhagem densa de rápido crescimento fazem da Tradescantia sillamontana uma escolha ideal para criar contrastes visuais interessantes, especialmente quando combinada com suculentas de cores mais claras ou texturas diferentes.

  • Origem: México
  • Exposição: Prefere luz indireta brilhante ou sombra parcial.

60. Xerosicyos danguyi – Dólar-de-prata

Xerosicyos danguyi - Dólar-de-prata
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A Xerosicyos danguyi, conhecida popularmente como “dólar-de-prata”, é uma suculenta pendente rara e impressionante, ideal para adicionar um toque de originalidade aos seus jardins verticais. Originária de Madagascar, esta planta possui folhas grossas, redondas e de cor verde-escura, que se assemelham a moedas penduradas em seus caules longos e prostados.

Além de seu apelo estético, a dólar-de-prata é fácil de cuidar, necessitando de pouca água e muita luz, o que a torna uma adição valiosa para coleções de plantas suculentas. Seu crescimento lento e a necessidade de condições de cultivo específicas fazem dela uma escolha excepcional para quem deseja adicionar uma espécie rara à sua coleção.

  • Origem: Madagascar
  • Exposição: Prefere luz indireta brilhante ou sol pleno.

Cuidados e Manutenção de Suculentas Pendentes em Jardins Verticais

Criar um jardim vertical com suculentas pendentes é uma maneira excepcional de trazer a natureza para perto, mesmo em espaços reduzidos. No entanto, para garantir o vigor e a beleza dessas plantas, alguns cuidados essenciais devem ser considerados. A saúde do seu jardim vertical depende do equilíbrio entre as necessidades individuais das plantas e as condições gerais do ambiente.

Combinando Adequadamente as Plantas

Um dos principais desafios no cultivo de suculentas pendentes em jardins verticais é a seleção e combinação de plantas que coexistam harmoniosamente. É crucial considerar o vigor de crescimento de cada espécie para evitar que plantas mais robustas e de rápido crescimento sufoquem as mais delicadas. Ao planejar seu jardim, agrupe espécies com necessidades similares de luz, água e nutrientes, garantindo que todas possam prosperar juntas. Por exemplo, enquanto o Sedum morganianum e o Ceropegia woodii podem compartilhar o mesmo espaço devido às suas necessidades similares, outras espécies mais exigentes em luz solar direta ou rega podem não ser compatíveis com vizinhas mais sensíveis.

Jardim Vertical de Suculentas
Jardim Vertical de Suculentas na Floricultura Polyantha em Curitiba. Foto de Raquel Patro.

Requerimentos de Cultivo

Os requerimentos de cultivo são fundamentais para o sucesso de seu jardim vertical com suculentas pendentes. A maioria dessas plantas prefere luz indireta brilhante, o que as torna ideais para interiores bem iluminados ou exteriores em sombra parcial. Além disso, o solo deve oferecer excelente drenagem, e os vasos ou painéis do jardim vertical devem permitir a saída do excesso de água para evitar o apodrecimento das raízes.

Não use substrato para jardins verticais! Esse tipo de substrato costuma ser próprio para plantas epífitas e de subbosque, com grande capacidade de retenção de água. Ou seja, suas suculentas rapidamente vão apodrecer num substrato assim. Prefira uma mistura própria para suculentas, e adicione um pouco mais de fibra (de coco ou pinus) ou vermiculita ao substrato, para que ele retenha um pouco mais de umidade, sem comprometer a drenagem.

Da mesma forma, garanta a drenagem dos vasos. Utilize uma manta de drenagem apropriada tipo Macdrain, e faça mais furos (ou alargue-os), para garantir que seu vasos jamais vão empoçar água.

Resista à tentação de combinar as suculentas com outros tipos de plantas. Lembre-se que os cuidados do jardim vertical, consideram as espécies, mas precisam ser cuidados coletivos. Ou seja, o substrato, as regas, a ventilação e a luminosidade devem atender todas as plantas do jardim, sem que haja diferença nas necessidades. Caso contrário as plantas vão adoecer.

Veja como montar o módulo de Jardim Vertical com esse vídeo da Bela Suculenta

 

Manutenção do Jardim Vertical

A manutenção regular é a chave para um jardim vertical de suculentas pendentes que saudável e atraente. Verifique suas suculentas periodicamente para sinais de estresse, como descoloração das folhas, perda de folhas, murchamento ou crescimento estagnado, que podem indicar necessidades não atendidas de luz ou água. A poda também é importante, não apenas para manter a forma desejada, mas também para encorajar um crescimento denso e controlado e favorecer a ventilação.

Além disso, esteja atento à possibilidade de pragas, que podem se espalhar rapidamente em condições de jardim vertical, uma vez que as plantas ficam aglomeradas. A aplicação de medidas preventivas, como a utilização de substrato de qualidade e a verificação regular das plantas, pode minimizar esses riscos.

Verifique regularmente a drenagem dos vasos, observando se a água escorre por cada um dos furos durante a rega. Se algum furo entupir, insira uma chave de fendas pelo orifício de drenagem para que ele volte a drenar corretamente.

E não é por que o jardim vertical é de suculentas que a rega deve ser esquecida. Elas precisam de água também! Para que cresçam, fiquem saudáveis e bonitas regue suas plantas e adicione fertilizantes de liberação lenta, como Osmocote. Dê atenção especial aos períodos de calor intenso, ou em ambiente secos, como os que tem correntes de ar ou ar condicionado. Nesses locais, a necessidade de água aumenta.

Mas regue apenas quando o substrato estiver seco. Uma dica, é adicionar alguns palitinhos de churrasco no substrato em diferentes pontos do jardim vertical. Se o palitinho sair seco na sua verificação, é por que já está na hora de regar. Se ele sai úmido, é por que podemos esperar mais um pouco.

Em suma, o cultivo de suculentas pendentes em jardins verticais é uma jornada gratificante que combina paisagismo e jardinagem. Com a seleção cuidadosa das espécies, atenção às suas necessidades individuais e manutenção regular, seu jardim vertical se tornará um refúgio de beleza e tranquilidade, trazendo um pedaço do mundo natural para o seu espaço. Ao seguir estas dicas, você pode assegurar que seu jardim vertical com suculentas pendentes floresça, oferecendo uma exibição deslumbrante de texturas, cores e formas por muitos anos.


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Sobre Raquel Patro

Raquel Patro é paisagista e fundadora do site Jardineiro.net. Desde 2006, ela desenvolve conteúdos especializados em plantas e jardins, pois acredita que todas as pessoas, sejam amadores ou profissionais, devem ter acesso a conteúdos de qualidade. Nerd de carteirinha, ela gosta de livros, ficção científica e tecnologia.