A couve-chinesa é uma hortaliça da família das brássicas, a mesma das couves, repolhos, nabos e brócolis. Apesar disto, ela se assemelha mais a alface e a acelga do que a uma couve comum. Ela vem sendo utilizada como verdura pelos chineses desde o século V antes de Cristo. A criativa culinária chinesa contêm um sem fim de receitas com esta couve, que pode ser consumida crua, cozida no vapor, refogada, frita e até ensopada. Nos últimos anos, esta couve se popularizou também no ocidente.
A couve-chinesa apresenta folhas grandes, espessas, de cor verde-clara, com a nervura central branca e destacada. Elas se fecham formando uma “cabeça” compacta, globular e alongada. Nutritiva e pouco calórica, ela é fonte de vitamina C e sais minerais como sódio, potássio, magnésio e cálcio. Por sua textura crocante, efeito refrescante e sabor suave, ela é perfeita para saladas cruas. Sendo rapidamente refogada, não perde a crocância e encaixa-se perfeitamente em pratos rápidos como o sukiyaki, ou o yakissoba.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, bem preparado e elevado em cerca de 15 cm, e irrigado com freqüência. Aprecia o clima ameno. Multiplica-se facilmente por sementes. Pode-se semear diretamente no local definitivo ou em sementeiras para posterior transplante das mudinhas. O espaçamento ideal é de 50 cm entre linhas e 40 cm entre plantas. O transplante deve ser efetuado quando as plantas atingirem 10 cm. Exigente em fertilidade, e principalmente em nitrogênio, a couve-chinesa necessita de adubação com esterco curtido ou N.P.K. O período frio é importante para a couve fechar a “cabeça”. A colheita inicia-se após 75 dias do plantio no verão ou 90 dias no inverno.