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Como Escolher o Tipo de Grama Certo para o Jardim

Raquel Patro

Atualizado em

gramado em área sombreada

Escolher a grama certa para seu jardim é uma decisão crucial, que vai muito além da beleza. Você já parou para pensar em como a escolha do tipo de grama pode influenciar no seu jardim, a manutenção necessária e até mesmo o sucesso a longo prazo do seu paisagismo?

A fase de implantação do jardim é o momento de estabelecer uma base sólida para o futuro. Então, como garantir que você está fazendo a escolha certa?

Já considerou, por exemplo, que a escolha inadequada de grama pode levar a um maior consumo de água ou a uma necessidade constante de manutenção e uso de defensivos?

A grama é mais do que apenas um pano de fundo verde; ela desempenha um papel vital na saúde do seu jardim. Uma boa escolha pode resultar em um gramado resistente a doenças, adequado ao clima local e que se integra harmoniosamente com outras plantas e elementos do jardim.

Por outro lado, uma escolha mal feita pode resultar em um gramado que exige substituições constantes, que luta para sobreviver em condições climáticas adversas ou que requer um esforço excessivo de manutenção, pois apresenta falhas, fica doente ou infestado de ervas daninhas.

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Você ainda quer investir mais tempo e recursos em um gramado que não é ideal para o seu jardim?

Neste artigo, vamos explorar os critérios que você deve considerar antes de escolher uma espécie de grama. Clima, salinidade, irrigação, nível de manutenção, características estéticas, tipo de utilização e nível de incidência solar são aspectos fundamentais nessa decisão. Vamos mergulhar nessas considerações e ajudar você a fazer a escolha mais informada e adequada para o seu jardim.

Que tipo de grama escolher para o jardim?
Que tipo de grama escolher para o jardim? Foto de Canva

1. Em primeiro lugar os Custos

Não podemos ser hipócritas e ignorar os custos na hora de escolher uma espécie de grama para o jardim. Ao considerar a implantação de um gramado, os custos associados são um fator crucial que vai muito além do preço das sementes ou mudas. Diferentes espécies de grama não apenas têm custos intrínsecos variados devido à exclusividade de algumas cultivares, mas também demandam métodos de plantio distintos, cada um com seu próprio conjunto de despesas e exigências técnicas.

Espécies incomuns e lançamentos do mercado, como a Zeon ou a Imperial, por exemplo, podem ser significativamente mais caras e muitas vezes só estão disponíveis em tapetes ou rolos, que exigem um investimento inicial mais alto em comparação com sementes ou sprigs.

Além disso, o plantio por tapetes ou rolos demanda uma preparação de solo meticulosa e uma instalação precisa para garantir o sucesso do enraizamento e o desenvolvimento saudável da grama. Em contraste, a semeadura direta pode ser mais econômica inicialmente, mas requer uma manutenção cuidadosa para assegurar a germinação uniforme e o crescimento adequado, além de um controle mais intensivo de ervas daninhas.

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Sprigs, por sua vez, são uma opção intermediária em termos de custo, mas exigem técnicas específicas de plantio e cuidado para assegurar uma cobertura uniforme. Além disso, é essencial considerar os custos de manutenção pós-plantio, que variam de acordo com o método escolhido e o tipo de grama implantado, incluindo irrigação, fertilização, corte e tratamento de doenças.

Portanto, uma avaliação cuidadosa dos custos totais, desde a aquisição até a manutenção, é fundamental para garantir a escolha mais adequada e econômica para cada projeto de paisagismo. Faça suas pesquisas, procure empresas certificadas (o barato sai caro!), e compare os valores antes de fazer o investimento na sua espécie favorita.

2. Entendendo o Clima e Seus Desafios

Ao escolher a grama certa para o seu jardim, compreender as nuances climáticas da sua região é crucial. Vamos explorar como diferentes faixas climáticas influenciam a seleção da grama ideal.

– Diferentes Faixas Climáticas

  1. Subtropical: Nesta zona, podemos enfrentar verões quentes e úmidos e invernos secos e frios, dependendo da localidade. Gramas como a Santo-Agostinho e Esmeralda se adaptam bem aqui, tolerando a umidade do verão e a secura do inverno.
  2. Tropical: Aqui, o calor e a umidade costumam ser constantes. A Grama-São-Carlos é uma ótima escolha, ela é nativa e resiste bem às altas temperaturas e à umidade. Mas se a localidade ainda tiver períodos secos marcados, a grama esmeralda se adapta melhor.
  3. Mediterrânea: Caracterizada por verões secos e invernos úmidos. Espécies como a Grama-Azul e o Escalracho são adequadas, suportando bem a seca estival.
  4. Temperada: Com estações bem definidas, e inverno muitas vezes congelante, as opções recaem sobre as gramas que semeiam naturalmente, como a variedades de Tifton, de forma que se crie um banco de sementes para rebrotar a cada primavera.

– Precipitações Médias e Distribuição Anual

A quantidade e a distribuição das chuvas ao longo do ano são fundamentais na escolha da grama. Em áreas com chuvas abundantes e bem distribuídas, como em climas tropicais, gramas que toleram umidade constante, como a Santo-Agostinho e São Carlos, são ideais. Já em regiões com períodos secos pronunciados, gramas resistentes à seca, como a Grama-Bermudas, são mais apropriadas.

– Vantagens das Gramas Nativas

Optar por gramas nativas traz várias vantagens. Primeiramente, elas estão adaptadas ao clima e ao solo local, o que geralmente resulta em menor necessidade de manutenção, fertilização, correções e irrigação. Além disso, gramas nativas tendem a ser mais resistentes a pragas e doenças locais. Por exemplo, em regiões tropicais do Brasil, a grama são carlos é uma escolha nativa excelente, adaptada ao clima e com boa resistência a doenças. Em contrapartida, espécies importadas podem exigir condições específicas de solo e clima que não são naturais da região, aumentando a necessidade de manutenção e podendo até impactar negativamente o ecossistema local, tornando-se uma importante invasora.

Um exemplo é o pastinho-de-inverno, que é nativa em Portugal, e pode ser uma boa opção de gramado, mas se torna uma planta daninha em outras localidades, como no Brasil.

A grama-são-carlos é nativa do Brasil, e tem uma cor verde bastante brilhante.
A grama-são-carlos é nativa do Brasil, e tem uma cor verde bastante brilhante. Foto Canva.

3. Confrontando a Salinidade em Áreas Litorâneas

Você já se perguntou por que algumas gramas prosperam perto do mar enquanto outras lutam para sobreviver?

A resposta está na tolerância à salinidade. Em áreas litorâneas, a salinidade do solo, da água e da maresia pode afetar significativamente a saúde e o crescimento das plantas. Entender como diferentes espécies de grama reagem a essas condições salinas é crucial para garantir um gramado verdejante e resistente.

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A Grama-Santo-Agostinho é notável pela sua resistência à salinidade. Esta grama forma um tapete denso e possui folhas largas, o que a torna uma escolha popular em regiões costeiras. Sua habilidade de tolerar ambientes salgados vem de um mecanismo adaptativo que permite extrair sal excessivo do solo, mantendo-o fora das células vitais da planta.

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Além da Santo-Agostinho, existem outras espécies que podem se adaptar bem a essas condições. A grama-coreana, é outra excelente escolha para áreas litorâneas. Ela não só tolera solos salinos, mas também possui uma textura fina e atraente.

Ao selecionar gramas para áreas litorâneas, é também importante considerar as práticas de manejo. A irrigação adequada pode ajudar a diluir a concentração de sal no solo, enquanto uma boa drenagem é essencial para prevenir o acúmulo de água salgada nas raízes. E lembre-se que não adianta simplesmente trocar toda a terra do jardim, pois a maresia e as chuvas do litoral vão carregar o sal de volta para as plantas. O segredo aqui é escolher as espécies certas.

4. Disponibilidade de Irrigação: Um Fator Crucial

Você planeja instalar irrigação automática do seu jardim?

Podemos abrir uma ampla diversidade de opções de espécies ao dispormos de irrigação automática no jardim. Dependo da sua localidade, a irrigação é um aspecto crucial, não apenas para a sobrevivência da grama, mas também para a sua estética e sustentabilidade a longo prazo. Em áreas como o Cerrado, em que há um longo período de estiagem, optar ou não pela irrigação faz toda a diferença no jardim e no gramado.

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Nos Estados Unidos, por exemplo, a irrigação de jardins é uma prática muitas vezes até obrigatória pelas regulamentações locais, refletindo a importância de um fornecimento regular e calculado de água para manter os gramados bonitos, com o máximo de economia, especialmente em regiões com estiagens frequentes ou climas áridos.

Irrigação escamoteável em gramado.
A irrigação automática pode ser um grande trunfo na hora de escolher a espécie de grama para o seu jardim. Foto Canva.

A escolha da grama está diretamente ligada à disponibilidade de irrigação. Algumas espécies, como a Grama Esmeralda, podem resistir a períodos de seca, mas outras, como a já mencionada a Grama-Azul, exigem uma irrigação mais regular e consistente. Isso leva a uma questão importante: será irrigação economiza recursos a longo prazo?

A resposta é complexa e depende de vários fatores. Por um lado, sistemas de irrigação bem planejados e eficientes podem minimizar o desperdício de água e fornecer exatamente o que a grama precisa para prosperar. Por outro lado, uma irrigação excessiva ou mal gerenciada pode levar ao desperdício de água, além de potencialmente causar problemas como doenças fúngicas e erosão do solo.

Atualmente, muitos jardineiros e paisagistas estão adotando sistemas de irrigação inteligentes. Esses sistemas utilizam tecnologias como sensores de umidade do solo e previsões meteorológicas para otimizar a quantidade de água fornecida. Essa abordagem não apenas mantém os gramados saudáveis, mas também promove uma maior eficiência no uso da água, alinhando-se com práticas mais sustentáveis e econômicas.

Portanto, ao escolher uma grama para o seu projeto, pense não apenas na espécie em si, mas também em como você planeja irrigá-la. À primeira vista, instalar um sistema de irrigação pode parecer um alto investimento. Mas uma escolha consciente pode levar a um gramado mais saudável e a um uso mais eficiente da água (e do seu dinheiro!) a longo prazo, beneficiando tanto o seu jardim quanto o seu bolso.

5. Nível de Manutenção: Quanto Tempo Você Tem?

Ao escolher a grama para o seu jardim, um fator crucial a ser considerado é o tempo, o dinheiro e o esforço que você está disposto a investir na manutenção. Diferentes espécies de gramas exigem diferentes níveis de cuidado, desde irrigação e corte até fertilização e controle de pragas.

Baixa Manutenção: Para os Ocupados ou Minimalistas

Para aqueles que buscam opções de baixa manutenção, a Grama-Batatais é uma excelente escolha. Esta espécie é conhecida por sua resistência a secas e doenças, além de crescer lentamente, o que reduz a necessidade de podas frequentes. Ela se adapta bem a uma variedade de solos e pode tolerar pisoteio moderado, tornando-a ideal para jardins de uso misto.

Outra opção para baixa manutenção é a Grama-São-Carlos. Essa grama se destaca por sua capacidade de prosperar em solos menos férteis e sua resistência a pragas. Com uma textura mais grossa, ela cria um belo tapete verde com menos esforço.

Manutenção Moderada: Equilíbrio Entre Beleza e Esforço

A Grama-Santo-Agostinho, apesar de tolerar bem a salinidade e a sombra, exige uma manutenção moderada. Ela precisa de regas regulares e fertilização periódica para manter sua cor e densidade. Além disso, embora tolere bem o pisoteio, é susceptível a algumas doenças, exigindo vigilância e cuidados preventivos.

Alta Manutenção: Para os Entusiastas da Jardinagem

Para os entusiastas de jardinagem que não se importam em dedicar mais tempo ao cuidado do gramado, a Grama-Esmeralda é uma opção atrativa. Esta grama forma um tapete denso e fino, ideal para um visual de alta qualidade. No entanto, ela requer cortes frequentes para manter a altura ideal, além de regas regulares e fertilização equilibrada para evitar problemas como o acúmulo de thatch (camada de raízes e folhas mortas).

6. Estética do Gramado: Qual é o Seu Estilo?

Quando falamos em estética do gramado, entramos em um território que combina preferências pessoais com as características únicas de cada tipo de grama. A escolha vai além da cor verde: envolve textura, densidade e até a sensação ao toque. Vamos aprofundar um pouco mais nas opções:

Grama-São-Carlos: Esta espécie é conhecida por seu aspecto mais rústico e natural, com um verde muito brilhante. Com folhas mais largas, proporciona um visual robusto e é menos exigente em termos de manutenção. É uma escolha popular para quem busca um jardim com uma aparência mais informal e acolhedora.

Grama-Zeon: Com uma textura fina e densa, a Grama-Zeon oferece um acabamento elegante e sofisticado. Suas folhas finas formam um tapete uniforme de um verde intenso mais escuro, ideal para jardins formais ou áreas que buscam transmitir um senso de refinamento e controle. Além disso, a Grama Zeon tem o crescimento mais moderado que a Grama Esmeralda, exigindo podas menos frequentes para manter sua aparência impecável.

Além disso, é importante destacar que a escolha estética vai influenciar não apenas a aparência do jardim, mas também a forma como interagimos com ele. Por exemplo:

Textura e Conforto: Algumas gramas, como a Grama-Coreana, são incrivelmente suaves ao toque, e visualmente parecem veludo, o que pode ser um fator agradável em áreas de lazer onde as pessoas frequentemente andam descalças.

Grama-coreana
A grama-coreana tem um efeito visual e táctil bem diferente de outras espécies. Foto Canva

Cor e Sazonalidade: A cor da grama pode variar ao longo do ano. A Grama-Azul, por exemplo, mantém uma cor verde vibrante na primavera e no outono, mas pode tornar-se menos intensa durante o verão. Essa variação sazonal pode ser usada para criar efeitos visuais interessantes no paisagismo.

Outro exemplo interessante é a grama São Carlos variegada, com listras que dão um aspecto claro e interessante. Mas ela não deve tocar a grama de cor sólida, pois pode perder a variegação.

Padrões de Crescimento: Algumas gramas, como a Grama-Bermudas, permitem cortes muito baixos, o que é ideal para criar padrões decorativos no gramado, feitos com o cortador de grama, frequentemente usados em campos de golfe e em paisagismos de alto padrão.

Ao escolher a grama com base na estética, considere como essas características se alinham com o estilo geral do seu jardim e com as atividades que serão realizadas nele. A grama perfeita é aquela que não só parece maravilhosa, mas também complementa o estilo de vida e as preferências do proprietário do jardim.

Gramado com padrão de listras feito com a máquina de cortar grama.
O padrão de listras é feito com a máquina de cortar grama. Foto Canva

7. Tipo de Utilização: Lazer, Esporte ou Contemplação?

A escolha da grama deve estar em harmonia com o propósito do espaço. Seja para atividades de lazer, práticas esportivas ou simplesmente para contemplação, cada tipo de uso demanda características específicas do gramado.

Lazer e Atividades Familiares

Para áreas destinadas ao lazer e atividades familiares, como jardins residenciais, playgrounds ou áreas de piquenique, a resistência ao pisoteio e a maciez são fatores importantes. A Grama-Bermudas é uma escolha popular para esses fins. Sua alta resistência ao pisoteio e rápida recuperação de danos a tornam ideal para áreas de alto tráfego. Além disso, a Grama-Santo-Agostinho também é uma boa opção, oferecendo uma superfície macia e confortável, perfeita para brincadeiras ao ar livre.

Espaços para Práticas Esportivas

Em campos esportivos, onde o gramado é submetido a um estresse intenso, a escolha da grama é crítica. A grama bermudas, com sua excelente resistência ao pisoteio e capacidade de recuperação, é frequentemente usada em campos de golfe, futebol e rugby. Sua textura densa e capacidade de tolerar cortes baixos oferecem uma superfície uniforme e firme, essencial para o desempenho esportivo.

Jardins para Contemplação

Para jardins contemplativos, onde a estética e a tranquilidade são primordiais, espécies como a Grama-Coreana e a Grama-Esmeralda são excelentes escolhas. Estas espécies proporcionam uma textura fina e um verde intenso, criando um ambiente sereno e visualmente agradável. A Grama-coreana, em particular, é conhecida por sua aparência exuberante e sua capacidade de formar um tapete denso e macio, ideal para jardins zen ou áreas de meditação.

Entender o propósito do seu espaço ao ar livre é crucial na escolha da grama. Cada tipo de uso exige características específicas em termos de resistência, manutenção e estética. Avaliando cuidadosamente o tipo de atividades que o gramado suportará, você pode garantir não apenas um jardim bonito, mas também funcional e sustentável. Lembre-se, um gramado bem escolhido e bem cuidado pode transformar completamente a experiência ao ar livre, seja para atividades energéticas, esportes ou simplesmente para a apreciação da natureza.

8. Incidência Solar e Sombreamento:

A incidência de luz solar é um dos fatores mais críticos na escolha de um tipo de grama para o seu jardim. Vamos aprofundar nosso entendimento sobre como diferentes espécies de grama se comportam sob condições variadas de luz e sombra.

Adaptação ao Sol Pleno

É uma unanimidade: as gramíneas amam o sol pleno. Ou seja, elas apreciam 6 horas ou mais de luz solar direta. Então dificilmente você terá problemas em áreas ensolaradas. No entanto, considere, que o sol pleno criar também as mesmas condições para um requerimento maior de água, e muito, mas muito calor, dependendo do clima da região. A Grama Esmeralda, a Grama Bermudas e a Grama Batatais são excelentes escolhas para esses locais. A Grama-Bermudas, particularmente, possui uma capacidade notável de resistir ao calor e à seca, adaptando-se bem a climas quentes e ensolarados. Ela desenvolve um sistema radicular profundo, o que lhe permite acessar água em camadas mais profundas do solo, uma habilidade vital em áreas de alta insolação.

Desafios das Áreas Semi-sombreadas

Para áreas com sombreamento, seja por construções, árvores ou outras estruturas, a escolha deve recair sobre espécies mais tolerantes à algum período de sombra durante o dia. A Grama-Santo-Agostinho e a Grama São Carlos são mais recomendadas para essas condições. Elas tem uma tolerância superior à sombra em comparação com muitas outras espécies, mantendo sua coloração e densidade mesmo em locais menos ensolarados. De qualquer forma, garanta que a grama receba pelo menos 4 horas de sol direto em algum momento do dia nessas áreas.

No entanto leve em consideração que as áreas semi-sombreadas já são um desafio grande para essas espécies de grama. Desta forma, para que mantenham um bom visual, não devemos deixar faltar água e nutrientes. Além disso, o pisoteio e os cortes baixos e frequentes são desaconselhados nessas áreas, onde o crescimento da grama é mais lento, afetando sua regeneração.

gramado em área sombreada
Gramado em área semi sombreada. Foto Canva.

Áreas sem sol

Em áreas, sem sol direto, mas com boa luminosidade, devem receber forrações adaptadas a essas condições, o que exclui espécies gramíneas. Experimente outras espécies de plantas, ou até mesmo forrações não vivas, próprias para áreas assim.

Escolher a grama certa requer uma análise cuidadosa de vários fatores. Não se trata apenas de estética, mas de compreender as necessidades específicas do ambiente e da grama. Ao considerar cada um desses aspectos, você estará no caminho certo para criar um jardim bonito, saudável e sustentável.

Lembre-se, cada espécie tem suas peculiaridades e exigências. A combinação perfeita entre clima, solo, uso pretendido e manutenção determinará o sucesso do seu gramado. Agora, com essas informações em mãos, qual grama você escolherá para o seu projeto?


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Sobre Raquel Patro

Raquel Patro é paisagista e fundadora do site Jardineiro.net. Desde 2006, ela desenvolve conteúdos especializados em plantas e jardins, pois acredita que todas as pessoas, sejam amadores ou profissionais, devem ter acesso a conteúdos de qualidade. Nerd de carteirinha, ela gosta de livros, ficção científica e tecnologia.