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Porque a rosa-do-deserto apodrece e como prevenir

Raquel Patro

Atualizado em

Podridão em Rosa-do-deserto.

Ah… as rosas-do-deserto… são plantas tão encantadoras, que é quase impossível resistir às suas flores coloridas e caules esculturais. Mas e quando cedemos a esse encanto, compramos uma bela planta (que geralmente não é barata), e simplesmente o caudex apodrece. Isso já aconteceu com alguma das suas plantas?

Rosa-do-deserto em vaso.
As rosas-do-deserto são simplesmente encantadoras.

Eu não sei você, mas comigo já aconteceu duas vezes e a sensação é desoladora. Uma planta que você economiza o dinheiro pra comprar, escolhe a muda mais viçosa e bonita, e depois que ela está um tempo na sua casa, ela do nada fica com o caule (ou partes dele) apodrecido. Mas não se desespere. Dependendo do estágio e extensão desse apodrecimento, é possível reverter a situação, como veremos mais adiante.

Mas você já parou para pensar no porquê a Rosa-do-deserto apodrece?

Antes que você comece a se culpar, achando que foi o adubo que você colocou, ou o mau olhado da vizinha, vamos entender um pouquinho sobre essa espécie. Conhecer melhor as rosas-do-deserto, da espécie Adenium obesum e seus híbridos, nos permite cuidar melhor delas, para que cresçam e floresçam saudáveis, livres de pragas e doenças.

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O habitat e as adaptações do Adenium obesum

Originária de regiões desérticas e semidesérticas da África e Península Arábica, as Rosas-do-deserto são plantas perfeitamente adaptadas a escassez de água (e nutrientes!). As chuvas nas regiões onde essas plantas crescem naturalmente são escassas e mal distribuídas, ou seja, além de pouca chuva, essa chuva se concentra em uma única época do ano. Além disso, o solo onde os Adenium crescem é leve, pobre, arenoso e muitas vezes até pedregoso.

Há pouquíssima matéria orgânica disponível, já que rapidamente tudo se degrada e se desidrata, nesse tipo de ambiente. O sol, o calor e os ventos costumam castigar as plantas que crescem selvagens e muitas vezes para se proteger do calor intenso, elas desenvolvem seu caudex abaixo no nível do solo.

Mas o que é o caudex?

O caudex é uma estrutura modificada, que fica entre a raíz da planta e o seu caule, e tem como função principal armazenar água e nutrientes para que a planta consiga atravessar por períodos difíceis e sobreviver à aridez. Olhando assim uma planta desenterrada, não existem uma linha definida dividindo as partes da planta, então é preciso treinar o olhar.

E olha que interessante, nem todas as rosas-do-deserto tem caudex. Essa estrutura especial só se desenvolve nas plantas que foram originadas de sementes. Ou seja, quando fazemos mudas das nossas rosas-do-deserto com estaca dos galhos, as plantas resultantes, apesar de saudáveis e bonitas, nunca terão um caudex verdadeiro. Obviamente, elas podem sim, desenvolver caules e raízes belos e esculturais, mas nunca um caudex gordinho como conhecemos.

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O Adenium em seu habitat. Perceba o solo pobre e a vegetação esparsa.
O Adenium em seu habitat. Perceba o solo pobre e a vegetação esparsa.

Quais as diferenças entre o ambiente natural e o do nosso viveiro?

Curiosidades à parte, tanto plantas nascidas de sementes, quanto àquelas que multiplicamos de galho, estão sujeitas a sofrerem de podridão. Mas se você prestou atenção no habitat da planta, percebeu algumas diferenças quanto ao ambiente que proporcionamos para nossas plantas em vaso. Geralmente ao cultivar em vaso, utilizamos substrato ao invés de solo.

O substrato é muitas vezes rico em matéria orgânica de degradação lenta, para que não apodreça tão rápido, ao mesmo tempo em que se mantenha arejado, levemente úmido e drenável. Assim, é comum termos substratos com casca de pinus, turfa, casca de macadâmia, casca de amendoim, fibra de côco, carvão, entre outros materiais. Para compor esses substratos, adicionamos também areia, perlita, caqueira, brita, argila expandida, etc, ou seja, materiais que favorecem a drenagem, umidade e aeração, assim como os materiais que comentamos anteriormente.

Esse material é parecido com o solo pobre do deserto?

Nem de longe! E realmente precisa ser assim, bem diferente mesmo. Isso é importante por que temos que levar em consideração que nossas plantas não estão crescendo selvagens e livres. Ao contrário, elas crescem em vasos, que são restritos, e muitas vezes rasos para favorecem a drenagem. Para compensar as diferenças entre o ambiente natural e o artificial, o desenvolvimento de substratos é importante.

Mas por que eu te contei tudo isso?

Acontece, que poucas pessoas levam em consideração que os substratos precisam ser trocados anualmente (às vezes até semestralmente). Pois com o tempo, eles tendem a se decompor (a parte orgânica) e a se compactar (a parte mineral), de forma que vão gradativamente perdendo sua aeração e capacidade de drenagem. Como resultado nossas rosas-do-deserto sofrem e ficam suscetíveis à podridão. E por que a aeração e a drenagem são tão importantes para as nossas plantas?

As raízes e o caudex das rosas-do-deserto, diferente do que se pode imaginar, precisam respirar ar fresco. Mesmo estando abaixo da linha do solo, esses órgão necessitam de oxigênio para que se mantenham saudáveis. Uma terra apertada, compactada, não permite que o ar circule e acaba favorecendo o aparecimento de muitas pragas e doenças oportunistas.

Pra completar o quadro, é frequente que as plantas que crescem em substrato velho acabem murchando, pois suas raízes adoecidas vão perdendo a capacidade de absorver água e nutrientes. Nós, ao vermos nossas plantas sedentas, acabamos por regá-las com mais frequência, prejudicando ainda mais a aeração, e favorecendo que a água fique encharcada no substrato.

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Outras causas de podridão

Plantas de Rosa-do-deserto na Tailândia.
Um substrato envelhecido pode ser a causa da podridão. Plantas de Rosa-do-deserto na Tailândia.

Uma das principais razões do apodrecimento de caule e raízes de rosas-do-deserto é o substrato envelhecido. O que não significa que somente isso cause o problema. Épocas de monções, com muitas chuvas, assim como adubações desequilibradas, também podem acarretar nesse mesmo problema, e precisamos estar atentos para evitar o desastre. Como suculenta que é, a rosa-do-deserto deve ser protegida de chuvas intensas e frequentes, e necessita adubação criteriosa, preferencialmente com pouca ou nenhuma matéria orgânica, e bem calculada, para se evitar excessos, principalmente de nitrogênio.

O período de dormência da planta é ainda mais delicado. Como o metabolismo das plantas está reduzido, durante esse período elas ficam ainda mais sensíveis à podridão do caudex.

Além disso, se as plantas estão infestadas com pragas, como cochonilhas de raíz por exemplo, elas também ficam mais suscetíveis, pois esses insetos costumam enfraquecer as plantas, e criar portas de entrada para o surgimentos de fungos e bactérias que se espalham rapidamente causando estragos irreversíveis.

O manejo descuidado, com a utilização de facas, estiletes e tesouras sujas, assim como a realização de levantamentos de caudex e podas, com a técnica errada e em épocas inadequadas, também é um prato cheio para o surgimento da podridão.

Prevenção do aparecimento da podridão

Melhor do que tratar nossas rosas-do-deserto adoecidas, é não ter que enfrentar esse grave problema. A podridão é uma doença sorrateira, que muitas vezes pode nos surpreender a aparecer nas plantas que aparentemente estavam mais saudáveis. Acredite, nem sempre ela pode ser prevenida. Mas na grande maioria dos casos, a prevenção tem um papel importante, evitando que nossas preciosidades sejam mutiladas ou mortas pela podridão de caudex e de raízes. Baseando-se no que aprendemos sobre o habitat e as condições de cultivo, é bom:

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  • Utilizar substrato perfeitamente drenável e arejado, com boa granulometria e peneirado (livre de pó);
  • Trocar o substrato anualmente na primavera;
  • Adubar com fertilizantes próprios para rosas-do-deserto, na dose recomendada pelo fabricante, e durante o período vegetativo, suspendendo a adubação durante a dormência;
  • Evite utilizar húmus de minhocas, tortas-vegetais, estercos não curtidos, e outras materiais de possam apodrecer no substrato e deixá-lo pastoso;
  • Se for utilizar adubos orgânicos, dê preferência para fertilizantes bem curtido ou até mesmo líquidos, como biofertilizante bem diluído;
  • Aplicar terra de diatomáceas sobre o substrato, para fortalecer os caules com silício, e manter pragas afastadas das suas plantas;
  • Regar as plantas sempre em profundidade e abundância, mas esperar sempre que o substrato seque completamente entre as regas;
  • Utilizar sempre instrumentos de corte esterilizados na poda;
  • Levantar o caudex apenas nas plantas saudáveis;
  • Utilizar vasos largos e rasos, para favorecer a drenagem;
  • Escolher sempre vasos proporcionais ao tamanho de suas plantas, evitando vasos grandes demais para plantas pequenas;
  • Manter um bom manejo de prevenção e tratamento de pragas;
  • Utilizar a calda de água oxigenada durante períodos de estresse e chuvas frequentes. (veja a receita aqui)

Se você mora em local sujeito a chuvas frequentes em alguma época do ano, é conveniente realizar regas com calda de água oxigenada ou algum antifúngico sistêmico durante esses períodos. Converse com um engenheiro agrônomo no balcão da agropecuária, para que ele possa lhe orientar na compra e diluição do melhor produto para essa finalidade. Na Amazon, você encontra excelentes antifúngicos sistêmicos prontos para uso, e liberados para jardinagem.

Como identificar se sua planta está com podridão

A casca se soltando e áreas amolecidas e enegrecidas evidenciam a podridão do caudex.
A casca se soltando e áreas amolecidas e enegrecidas evidenciam a podridão do caudex.

Na maior parte das vezes, quando percebemos a podridão nas plantas, o problema já está bem avançado. Mas, algumas vezes, elas dão pistas antes de apodrecerem. Eu particularmente, gosto de tocar o caule das minhas plantas com regularidade, verificando se ele está firme. Caules murchos podem significar muitas coisas, desde falta de água, a excesso ou até mesmo infestação por cochonilhas de raiz. Mas um sinal preciso de podridão em rosas-do-deserto é o de partes amolecidas.

Se ao toque, o caule, caudex ou raízes, geralmente firmes do seu Adenium, ceder ou se desmanchar, esse é o momento de se preocupar seriamente. O diagnóstico precoce, permite que você efetue tratamentos drásticos, que evitam a morte da planta. Mas este é apenas um dos sinais. O apodrecimento também pode ocorrer, com as plantas se mantendo firmes, mas com outras alterações, como veremos a seguir.

Nem sempre o mau cheiro estará presente. Geralmente em infecções fúngicas, o mau cheiro não é tão comum. Mas em algumas infecções por bactérias, poderemos notar cheiro de podre e até mesmo uma espuma exudando do caule.

Na área afetada poderá haver alteração da cor natural. O caule, raízes e caudex das rosas-do-deserto geralmente são brancos ao corte. Em caso de podridão, podemos ver partes enegrecidas, de cor bege ou amarronzadas, ou simplesmente uma cor translúcida, como gelatina.

Além das alterações no caudex, caule e raízes propriamente, a planta pode dar outros sinais, como o amarelecimento das folhas. Que pode ser gradual, ou de forma brusca, da noite pro dia. A queda das folhas costuma acompanhar esse sintoma.

Como tratar a Rosa-do-deserto com podridão

Assim que você notar qualquer um desses sintomas, é preciso agir rápido. A podridão geralmente se espalha rapidamente e perdemos nossas plantas em poucos dias. Como essas plantas dificilmente enfrentar doenças por excesso de umidade no seu habitat natural, elas não tem defesas contra esse tipo de problema, e o avanço da doença costuma ser fatal se não intervimos.

O primeiro passo para o tratamento, consiste em desenvasar a rosa-do-deserto para avaliar a extensão dos danos e permitir que as raízes respirem. Remova completamente o substrato em torno do caudex e raízes, para que você possa observar melhor, e permitir que o ar circule oxigenando os tecidos da planta.

Muitas bactérias que causam infecção são anaeróbicas, o que significa que elas não são capazes de sobreviver na presença do oxigênio. O simples desenvase já ajuda a melhorar o ambiente das raízes e eliminar esse tipo de doença.

Não tenha medo de lavar sua planta. A desinfecção e a lavagem das raízes e caudex deve ser feita em seguida, permitindo tanto a limpeza, quanto a eliminação de bactérias, fungos, pragas e permitindo a visualização de todas as partes. Para isso, utilize a solução de água oxigenada ou a solução de água sanitária.

Prontinho, depois que sua planta estiver limpa, deixe que escorra e seque ligeiramente para que possamos proceder à nossa cirurgia. Você não leu errado. As plantas tem um sistema circulatório diferente de nós e dos animais, e não são capazes de curar ou regenerar partes doentes. Ao invés disso, elas sobrevivem criando novas partes. Um caudex afetado, perderá algumas partes, e pode ter uma cicatrização perfeita, mas não é capaz de se regenerar apenas utilizando medicamentos, como um antifúngico sistêmico por exemplo.

O caudex saudável é branco e firme.
O caudex saudável é branco e firme.

O medicamento pode até salvar a vida da planta, e permitir que ela se cure e continue crescendo, mas aquela parte que foi afetada nunca mais será igual como era antes. Assim, para que tenhamos uma planta novamente saudável e com uma boa cicatrização, o ideal é que façamos uma cirurgia na nossa planta.

Comece identificando as partes doentes. Com a ajuda de um estilete, vá removendo toda e qualquer parte amolecida ou com manchas. A cada corte, esterilize novamente sua lâmina com álcool ou no fogo. Essa etapa pode parecer chata, mas é fundamental para não levarmos a doença da parte afetada para as partes saudáveis da planta.

A podridão pode ter raízes profundas na sua planta, com uma extensão maior do que podia ser visto externamente. Não tenha medo de eliminar toda parte suspeita de doença. Depois que tenha restado apenas as partes aparentemente saudáveis, é hora do toque final: remova mais um pouquinho. Essa remoção “a mais” é uma forma de você ter uma margem de segurança, para garantir que o que resta são apenas órgãos saudáveis. Não tenha dó. Essa etapa é fundamental e pode ser o que salvará a vida da sua planta.

A canela em pó tem propriedades antibióticas.
A canela em pó tem propriedades antibióticas.

Depois que tudo estiver cortado, você tem 3 opções para desinfetar o local do corte e acelerar a cicatrização e recuperação da planta:

  1. Aplicação de antifúngico em pó: Produtos em pó, a base de enxofre e cobre.
  2. Aplicação de canela em pó: Com propriedades antibióticas naturais, a canela funciona como um bom cicatrizante.
  3. Aplicação de cola instantânea: A utilização de uma vedação no local da ferida, como a cola instantânea do tipo “superbonder“, auxilia a rápida recuperação do Adenium.

Cirurgia feita, deixe sua planta secando em local sombreado. Você pode pendurá-la pelos ramos para que as raízes fiquem livres e arejadas, assim como o local do corte. O tempo que ela vai ficar arejada e secando, vai depender do tamanho da planta, da extensão da ferida e do tempo na sua cidade.

Quando os cortes são pequenos, quatro dias podem ser suficientes, em cortes mais extensos, e em plantas maiores, mais dias podem ser necessários. Da mesma forma, em tempo chuvoso, a planta pode demorar mais a cicatrizar, enquanto que em tempo seco, será mais rápido. É importante utilizar o bom senso e a observação. Mas não esqueça a sua planta. Se ela ficar tempo demais secando, irá desidratar e sofrer, e todo o trabalho pode ir por água abaixo.

Após esse período de cura, você pode proceder ao reenvase da sua rosa do deserto, tendo o cuidado de utilizar um substrato de boa qualidade, peneirado (sem pó), afim de promover a saúde da planta.

Cuidar de uma Rosa-do-deserto é uma arte que exige conhecimento, paciência e, acima de tudo, um amor profundo pelas particularidades dessa planta fascinante. Através deste guia, esperamos ter iluminado os caminhos para prevenir e combater a temida podridão, seja do caudex ou das raízes. Entender o habitat natural do Adenium obesum, suas necessidades específicas e os sinais de alerta para problemas de saúde são passos cruciais para cultivar uma planta robusta e florida.

O replantio é a última etapa do tratamento.
O replantio é a última etapa do tratamento.

Assim como na vida, cada planta tem suas próprias exigências e peculiaridades. Cuidar de uma Rosa-do-deserto vai além de simplesmente regá-la e expô-la ao sol; é preciso entrar em sintonia com suas necessidades únicas, prestando atenção aos detalhes que fazem toda a diferença entre uma planta sobrevivente e uma planta vibrante. Se você já enfrentou desafios no cultivo dessas belezas do deserto, saiba que cada problema superado é um passo a mais na jornada para se tornar um jardineiro mais experiente e conectado com o verde que te rodeia.

Então, diante do exposto, que tal compartilhar suas próprias experiências? Já enfrentou desafios ao cultivar sua Rosa-do-deserto? Conseguiu superá-los ou está em busca de soluções? Entre em contato e vamos trocar saberes para que essas encantadoras plantas sobrevivam e floresçam em nossos lares, trazendo mais cor e vida para nossos dias.


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Sobre Raquel Patro

Raquel Patro é paisagista e fundadora do site Jardineiro.net. Desde 2006, ela desenvolve conteúdos especializados em plantas e jardins, pois acredita que todas as pessoas, sejam amadores ou profissionais, devem ter acesso a conteúdos de qualidade. Nerd de carteirinha, ela gosta de livros, ficção científica e tecnologia.