A urumbeta é uma planta xerófita, isto é, bem adaptada ao clima seco, como muitas cactáceas. Seu caule é cilíndrico e os ramos são os artículos achatados, carnosos e ovalados, conhecidos popularmente por “palmas” e cientificamente por “cladódios”. Estes artículos é que são responsáveis pela fotossíntese da planta, pois as folhas encontram-se reduzidas a espinhos pequenos e esparsos, ausentes em algumas variedades.
Esta adaptação reduz a transpiração da planta, que consegue suportar a falta de água por mais tempo. Suas flores surgem o ano todo, mas principalmente de setembro a março, e são firmes, de coloração alaranjada, rósea ou vermelha e com numerosos estames cor-de-rosa, muito longos.
A urumbeta é uma planta rústica, adequada para o plantio isolado ou em grupos, assim como em renques, tornando-se uma cerca-viva bastante defensiva quando utilizadas espécimes com espinhos. Sua beleza e singularidade é evidenciada em jardins de pedra. Pode ser plantada também em vasos grandes, com o substrato coberto por pedriscos.
Curiosidade: Os artículos jovens e os frutos são comercializados e consumidos como verdura nos países da América Central. A urumbeta também é utilizada como alimento para o crescimento e reprodução de cochonilhas fornecedoras de um valioso corante industrial vermelho e é reconhecida também pelo seu importante valor forrageiro na alimentação de ruminantes em climas áridos e semi-áridos.
Devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil e muito bem drenável, preferencialmente arenoso. A urumbeta é tolerante a seca e a baixa fertilidade do solo, mas floresce melhor e tem o crescimento mais veloz quando fertilizada e irrigada a intervalos periódicos. Multiplica-se por estaquia dos artículos e por sementes.