Apesar do nome popular, o sino-irlandês não é originário da Irlanda, mas da oeste da Ásia. Ela é relacionada botanicamente com a Hortelã (Mentha sp) e com a Lavanda (Lavandula sp). Seu caule é herbáceo, ereto e pouco ramificado. As folhas são simples, arredondadas, com longos pecíolos, nervuras salientes e margens serrilhadas. As inflorescências são longas espigas, com cerca de 30 cm de comprimento, de onde surgem as flores brancas, discretas e perfumadas, mas protegidas por grandes e vistosos cálices em forma de sino, de cor verde-esmeralda. As sementes são pretas e triangulares.
O sino-irlandês é adequado para a formação de maciços e bordaduras, apresentado um belo efeito monocromático verde luminoso. É excelente para combinar com flores de outras cores, principalmente arroxeadas, a que é complementar. Após o final do ciclo, a planta vai adquirindo uma cor branca-creme desde à base até ficar completamente seca, mas que ainda assim é muito decorativa. O sino-irlandês pode ser plantado em vasos e jardineiras também. Diz-se que trazem muita sorte e talvez este seja mais um dos motivos, além do perfume e da beleza, para que seus ramos floridos sejam aproveitados em arranjos florais frescos ou secos.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. O sino-irlandês aprecia temperaturas amenas e desenvolve-se melhor quando plantado em países de clima subtropical, temperado, mediterrâneo e tropical de altitude. Não tolera o calor excessivo, umidade elevada ou encharcamentos. Adubações mensais estimulam a formação de espigas florais altas e densas. Multiplica-se por sementes, postas a germinar no final do inverno cobertas com uma fina camada de terra, em bandejas ou diretamente no canteiro definitivo.