O pequi ou pequizeiro é uma árvore típica do cerrado brasileiro, apresentando os característicos ramos tortuosos, além de ser heliófita, xerófita e semidecídua. Seu tronco apresenta casca cinzenta, da qual se extrai corantes amarelos, utilizados pelos artesãos locais. As folhas são compostas, divididas em três grandes folíolos verdes, de bordos irregulares, com o lado inferior mais claro e com a superfície recoberta por uma densa pilosidade.
As flores de cor branco-creme são muito decorativas e chamam a atenção pelos numerosos e longos estames. A floração ocorre no final do inverno e primavera.Os frutos do pequizeiro surgem no final da primavera e no verão, são do tipo drupa e seus caroços envolvidos por uma polpa carnosa são muito apreciados na culinária e conhecidos pelos perigosos espinhos. Os caroços podem ser consumidos in natura e em pratos cozidos de arroz, feijão, carnes, assim como conservas, doces, licores e vitaminas.
As castanhas, presentes no interior dos caroços também podem ser saboreados. A madeira do pequizeiro é de ótima qualidade, e pode ser utilizada na construção civil, naval, indústria moveleira, e na xilogravura. No paisagismo o pequizeiro é adequado tanto para grandes parques como para pequenos jardins residenciais, pois seu porte não é muito avantajado, alcançando de 6 a 10 m de altura e seu crescimento é lento. Do plantio a frutificação vão de quatro a oito anos.
Devem ser cultivados sob sol pleno, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com largo espaçamento, em covas bem preparadas e com regas regulares no primeiro ano. Multiplica-se por sementes que podem demorar cerca de 8 meses do plantio até a germinação, a armazenagem e a quebra de dormência ainda são contraditórias e podem inviabilizar as sementes.