A medinila é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e florescimento ornamental. Seus ramos são quadrangulares, alados, frágeis, pouco ramificados e eretos. Eles crescem lentamente e podem atingir até 2 metros de altura. As folhas são sésseis, opostas, grandes, verde-escuras, cerosas, brilhantes e com nervuras claras e bem marcadas. As inflorescências pendentes, surgem na primavera e verão e são muito duráveis. Longas, elas chegam a 30 cm de comprimento, e apresentam brácteas e flores róseas dispostas em cachos, como se fossem uvas, o que lhe rendeu o nome popular “uva-rosa”.
A medinila pode ser utilizada isolada ou em grupos. Ela é perfeita para compor conjuntos com outras plantas tropicais, como alpínias, helicônias, gengibres, formando suaves contrastes de texturas e cores. Por ser uma planta vistosa, mas ainda rara e exótica, causa impacto aos espectadores de sua beleza e tem sido utilizada em jardins contemporâneos e tropicais. Como seu crescimento é demasiado lento, ela necessita pouca manutenção e podas. Curiosamente, as medinilas são muitas vezes encontradas epífitas (sobre as árvores) nas Filipinas, seu local de origem.
Devem ser cultivadas sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Não tolera o frio intenso ou encharcamentos. Necessita ao menos 4 horas diárias de luminosidade indireta pela manhã ou pela tarde para que floresça satisfatoriamente. Planta tipicamente tropical, a medinila aprecia a umidade ambiental e pode ser plantada no litoral, em estufas úmidas ou em ambientes internos. Adubações orgânicas mensais na primavera e verão estimulam uma folhagem vigorosa e florações intensas. Multiplica-se por sementes ou estacas.