O lupino é uma planta herbácea, florífera, resultante provavelmente do cruzamento entre as espécies Lupinus polyphylus com L. arboreus. Suas folhas são alternas, sésseis, pecioladas, compostas palmadas, com cerca de 9 a 15 folíolos. A página superior da folha é glabra e a inferior é tomentosa. As inflorescências são longas, cônicas, terminais e eretas, do tipo rácemo. As flores apresentam corola papilionácea, podendo ser azuis, róseas, roxas, brancas, amarelas, vermelhas ou bicolores. Os frutos são pequenas vagens e contêm de 6 a 9 sementes, chamadas tremoços.
Com porte médio, cerca de 1,0 a 1,5 metros de altura, o lupino é uma planta interessante para a composição em renques, maciços ou participando como “plano de fundo” em canteiros com plantas menores à frente. Combina com diversos tipos de jardins, dos formais aos mais displicentes. Também pode ser plantado em vasos e jardineiras. A floração ocorre na primavera e verão. As inflorescências são utilizadas como flor-de-corte.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera estiagem. Aprecia o clima ameno e adubações bimestrais. Podas de beliscamento realizados após o florescimento estimulam uma nova floração. Muitas variedades novas se comportam como anuais e necessitam replantio anual. Multiplica-se por sementes.