O gorro-de-vasco é uma planta herbácea, rizomatosa, de folhagem e florescimento ornamentais e pertencente à mesma família das margaridas. Ela é natural de regiões costeiras e ao longo de rios no Japão. Forma moitas esparsas, espalhando-se através do rizoma superficial. Apresenta folhas grandes, inteiras ou lobadas, de margens lisas, crespas ou denteadas, com nervuras deprimidas e bem marcadas e bordos que podem ser planos ou curvados para baixo. As folhas tem um formato que lembra um coração ou rim, e são invariavelmente lindas, coriáceas e muito brilhantes, sustentadas por hastes longas e fortes. Na espécie típica, apresenta cor verde-escura, no entanto há muitas variedades da planta, com folhas de tamanhos, formatos e padrões diferentes. Entre essas podemos citar a ‘Giganteum’ (vide foto do artigo), com folhas gigantes, de bordos recurvados, a ‘Aureomaculata’, com folhas salpicadas de amarelo, a ‘Crispatum’, de folhas encrespadas e a ‘Argenteum’, manchada de branco como uma aquarela. Floresce no outono e no inverno, despontando surpreendentes hastes longas acima da folhagem com inflorescências compostas, com numerosos capítulos amarelos. Os frutos que se seguem são do tipo aquênio.
No jardim, o gorro-de-vasco é uma planta única, com uma textura diferente e floração decorativa. Ela pode ser utilizada para acrescentar um efeito dramático em bordaduras, maciços ou canteiros, sob a sombra das árvores ou ao longo de muros. Ela pode ser plantada em grupos, renques irregulares ou mesmo isolada, como destaque. As cultivares variegadas da planta são interessantes para adicionar luz e cor aos espaços escuros e sombreados do jardim. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, adornando varandas, pátios e sacadas protegidas.
Deve ser cultivada sob luz difusa ou meia sombra, em solo drenável e muito rico em matéria orgânica, irrigado regularmente. Prefere temperaturas amenas, frescas, com boa umidade ambiental e pouca incidência de ventos. Em locais com verão quente, ou inverno com temperaturas abaixo de -6°C, é interessante levá-la para ambientes internos ou estufas. Em regiões com ocorrência de frio intenso, sujeitas a geadas, o gorro-de-vasco perde suas folhas, mas rebrota com vigor na primavera. Neste caso, convém adicionar cobertura morta sobre os rizomas antes da primeira geada. Não tolera encharcamento ou estiagem. A planta também não gosta de fertilizantes químicos, perdendo o vigor e a beleza. Fertilize com húmus, terra vegetal, turfa ou outros adubos naturais. Se necessário, renove a folhagem da planta através de podas anuais. Multiplica-se por sementes ou divisão da planta, preferencialmente na primavera.