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Cattleya nobilior

Cattleya nobilior

Julio Cesar Zanatta

Atualizado em

A Cattleya nobilior Rchb.f.,1883. é uma orquídea simpodial e epífita, típica do bioma de cerrado, onde vegeta próxima a rios, lagos e fontes de água. No cerrado ocorre em árvores de pequeno porte, mas prefere árvores altas onde a maior ventilação diminui a temperatura. A variedade amaliae é originária de Goiás e Tocantins (clima mais ameno) em altitudes de até 900 metros, vegetando em árvores de casca áspera.

O nome do gênero Cattleya é uma homenagem a Willian Cattley (1788 – 1832), cultivador de plantas exóticas, em cujas estufas floriu pela primeira vez em solo europeu um espécime de Cattleya labiata (1824). Já o nome da espécie nobilior deriva do latim, significando nobre ou excelente. A variedade amaliae foi nominada em homenagem à professora, jornalista e orquidófila Amália Hermano Teixeira (1916 – 1991) que a descobriu.

A Cattleya nobilior é muito parecida com a Cattleya walkeriana, mas se difere desta por ser bifoliada, pela fauce do labelo ser maior, com nuances de amarelo, possuindo três raias centrais bem pronunciadas. A variedade tipo é de matizes rosa, mas ocorrem ainda as variedades alba, semi-alba, coerulea, rubra, lilacina, vinicolor e outras. A floração da espécie tipo ocorre de julho a agosto, enquanto que a variedade Amaliae se dá entre setembro e outubro. A haste floral tem cerca de 8cm e emerge de um pseudobulbo verdadeiro, com 2 a 3 flores perfumadas de 10 a 13cm de diâmetro e são muito duráveis, permanecendo por 30 dias.

Cattleya nobilior var Amalie
Foto de Julio Cesar Zanatta
No cerrado, seu habitat, há grandes variações térmicas com temperaturas que chegam de 30 a 38ºC de dia, e 16 a 24ºC à noite. Apesar disso, durante o ano, não ocorrem grandes variações de temperatura em função das estações do ano, com mínima durante o dia de 24º C.

Assim, torna-se fundamental protegê-la do frio nos dias mais rigorosos do inverno, caso cultive em regiões de clima subtropical a temperado. Para esta espécie o sombreamento recomendado é de 40 a 50%, com luminosidade entre 48.000 a 40.000 lux. Na estação chuvosa a umidade do ar é acima de 70% e na seca, durante o dia fica entre 20 a 30%, mas à noite esta umidade sobe novamente devido ao orvalho abundante das manhãs. Em condições de alta umidade, é necessário ventilar regularmente.

Pode ser cultivada em toco de madeira, árvores, caixetas ou vasos. Prefira tocos de casca rugosa, preferencialmente de madeiras duras, como peroba, canela, com ou sem casca. Cultivo fácil em árvores vivas, como dracena, laranjeira, etc. Em caixeta use substrato de partes iguais de casca de pínus, carvão vegetal e pedra brita. Se cultivada em vaso deixe uma boa camada de drenagem antes de colocar o substrato, pois não suporta raízes encharcadas. Também utilize recipientes baixos, com pouco substrato para uma rápida drenagem.

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No período de crescimento regue a Cattleya nobilior em dias alternados observando se o substrato está seco. Já em tempos úmidos, reduza as regas para a cada dois dias. Como sugestão de adubação, aplique solução de 2g (1 colher de café) de adubo NPK solúvel Peter’s 20-20-20, para cada litro de água, por via foliar semanalmente. Faça também adubação orgânica do substrato uma vez por mês, aplicando uma colher de café de adubo tipo AOSP, polvilhando sobre a superfície. No habitat floresce após um longo período de seca.

Assim, no cultivo necessita de “estresse hídrico” de aproximadamente dois meses durante o inverno. Borrife levemente a planta uma vez a cada 10 dias, mantendo um nível mínimo de hidratação e reduza a fertilização, no período que antecede a floração. Em larga escala a propagação se dá por semeadura ou meristema, realizada com cuidados laboratoriais. No cultivo amador, pode ser multiplicada por divisão das touceiras, mantendo cada planta filha com pelo menos 4 pseudobulbos saudáveis.

Lembre-se as informações acerca de cultivo, aqui apresentadas, devem ser usadas apenas como uma linha de orientação, devendo ser adaptadas às suas condições ambientais. O clima da sua região, o local onde você cultiva suas plantas, quanto tempo você tem disponível para os cuidados, o tipo de substrato e muitos outros fatores, também devem ser considerados. Só então decida sobre quais métodos de cultivo que melhor se adequam a você e suas plantas.

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