A campânula é uma planta florífera bienal, que conquista jardineiros de todo o mundo com suas flores vistosas em forma de sino. Seu caule é ereto, herbáceo alcançando cerca de 50 cm a 1 metro de altura. As folhas basais são oblongas e pecioladas, enquanto que as superiores são sésseis, lanceoladas e com margens denteadas. O período de floração é longo e compreende o final da primavera e início do verão, geralmente ocorrendo apenas no segundo ano após o plantio. Suas inflorescências são espigas eretas, com numerosas flores grandes, em forma de sino, que podem ser simples ou dobradas e nas cores azul, rosa, branca ou roxa, de acordo com a cultivar.
No paisagismo, a campânula é perfeita para a formação de maciços e bordaduras, ou apenas adornando a base de arbustos, principalmente em jardins clássicos de estilo europeu ou de inspiração campestre. Suas flores delicadas conferem graça e sofisticação ao jardim. As inflorescências são duradouras se cortadas, e podem ser utilizadas na confecção de arranjos florais e buquês. Também podem ser plantadas em vasos e jardineiras.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. A campânula é proveniente de clima ameno, subtropical, e não tolera o calor tropical. No Brasil ela vegeta bem no sul e em regiões serranas do sudeste. Adubações quinzenais durante o crescimento vegetativo e floração estimulam intenso e prolongado florescimento. Espécimes altos podem necessitar de tutoramento com amarrios e estacas para não tombar. Para florações sucessivas, convém cortar as inflorescências velhas. Apesar de perene na forma típica, a campânula perde a beleza e o vigor após dois anos, desta forma, recomenda-se a reforma bienal dos canteiros. Multiplica-se por sementes, que germinam entre 7 a 21 dias após o plantio.