O bálsamo é uma planta suculenta, largamente conhecida por suas qualidades ornamentais e medicinais. Seu caule é ramificado, de textura herbácea e porte subarbustivo, geralmente entre 30 a 90 centímetros de altura. As folhas são carnosas, glabras, brilhantes, de formato espatulado a ovado, recurvadas para cima, de cor verde a bronzeada e dispostas em rosetas nas extremidades dos ramos. As inflorescências surgem no outono e inverno, são do tipo panícula, terminais e compostas por pequenas e abundantes flores amarelas, pentâmeras e bastante decorativas.
No paisagismo, o bálsamo pode ser aproveitado isolado ou em grupos, formando assim maciços ou bordaduras informais em jardins contemporâneos, desérticos ou pedregosos. Versátil, também pode ser plantado em vasos e jardineiras, adornando varandas, pátios e sacadas. Por suas propriedades medicinais cicatrizantes, o bálsamo é uma espécie interessante para compor a horta doméstica. É ainda uma excelente opção para o jardineiro iniciante ou “esquecido”, pela facilidade de cultivo, baixa manutenção e rusticidade.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, preferencialmente arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado semanalmente na primavera e verão, e mensalmente no inverno. Por ser uma planta suculenta, o bálsamo é muito resistente a estiagem, no entanto, é bastante sensível ao encharcamento que provoca o apodrecimento das raízes. Tolerante a geadas. Multiplica-se por estaquia dos ramos e folhas, e por separação das brotações laterais.